O Brasil é o quarto país com mais usuários de internet do mundo. Os e-consumidores brasileiros se adaptaram muito bem ao modelo de compra através do comércio eletrônico e a cada ano, o formato ganha mais força. Nesse processo e principalmente agora com a paralisação devido ao movimento de reclusão social, por conta da pandemia coronavírus, muitos lojistas têm migrado ou ampliado sua atuação online e os nichos de venda parecem abranger cada vez mais setores.
Divisão das vendas
Hoje, se comparado a outros países, o Brasil tem por característica marketplaces variados, e a descentralização da dominação no e-commerce. Ou seja, diversos grandes players dividem as vendas. Entre os segmentos de maior venda estão o de perfumaria, moda e acessórios, casa e decoração e eletroeletrônicos. Isso não quer dizer que essa é a ordem de faturamento, pois nesse quesito os eletroeletrônicos lideram a lista, seguidos por telefonia.
Em uma comparação entre o mundo de compras físico e virtual, o varejo físico precisou se reinventar. Assim, muitas lojas passaram a vender também no formato online, o que possibilitou a compra pelo meio em que o cliente desejar. Com o fechamento do comércio por conta do coronavírus, muitos varejistas físicos passaram a ver na forma online seu único meio de continuar vendendo. Essa relação também se fortaleceu no lado do consumidor, que passou a ter no e-commerce um modo de comprar suas necessidades e desejos da sua casa.
Para quem quer vender no e-commerce, o fato principal é escolher um sistema de gestão online (em nuvem). Nele, o empreendedor pode trabalhar de qualquer lugar, com qualquer dispositivo. É importante, aliás, que tenha integrações com os principais marketplaces. Afinal, são eles que podem escalonar as suas vendas mais rapidamente.
Vendas sem fronteiras
No Brasil o cenário e-commerce é interessante e cada vez mais promissor para empreendimentos digitais. Por isso, as perspectivas de crescimento do setor continuarão altas por muito tempo, até conquistarem a classe C. O retorno de investimento acontece em médio prazo e as chances de negócios se multiplicam com pequenas ações diárias. São muitos negócios brasileiros lutando pela boa reputação das suas lojas e marcas de venda online — e outros tantos iniciando a operação agora.
Porém, vender online não é somente colocar o e-commerce no ar e acreditar que as vendas surgirão do dia para a noite. Para que isso aconteça, você precisa adaptar e organizar a sua estratégia de vendas, gestão de estoque, condições de pagamento e outras funções. E, acima de tudo, garantir que tudo isso esteja interligado por meio de um sistema de gestão ERP.
Portanto, para quem quer migrar ou expandir seu negócio para o e-commerce, a primeira dica é a contratação de um sistema que integre o seu estoque, controle suas vendas, emita notas fiscais e integre aos marketplaces. Algumas plataformas de e-commerce já vêm prontas para automatizar os processos com um sistema ERP, mantendo toda a operação no mesmo ambiente virtual.
Depois disso, estude o mercado, as estratégias dos seus concorrentes e treine os seus colaboradores para gerir o e-commerce. O processo de migração da loja física para a virtual requer atenção. Contrate uma empresa especializada em consultoria e fornecimento de soluções para comércio eletrônico para realizar o processo — ou se informe bem com quem fez os mesmos passos.
O que o consumidor quer?
No e-commerce, as etapas devem ser cumpridas com excelência. Afinal, isso é a premissa para o sucesso do negócio: desde a divulgação do produto e o recebimento do pedido, passando pela separação, embalagem, expedição e, finalmente, a entrega ao cliente.
O consumidor do nosso tempo preza, cada vez mais, pela experiência da compra como um todo. Ele quer ter boa navegação na loja ou marketplace; quer preço, condições de pagamento e prazo de entrega curto. Por isso a logística é fundamental para garantir boas experiências do usuário. Nesse caso, a operação pode ser internalizada ou terceirizada por meio de um parceiro especializado.
Para crescer no mercado virtual, também vale lembrar que o consumidor está cada vez mais interessado no que as marcas são e fazem, antes de finalizar o pedido. Por isso, ferramentas para estreitar as relações com o consumidor, como redes sociais, remarketing e newsletter são muito interessantes para gerar conversões em vendas no futuro. E, claro, vale sempre focar na boa experiência de compra a fim de fidelizar seu público para possibilitar novas vendas.
O post Como migrar um negócio de físico para o e-commerce? apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.
Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Como migrar um negócio de físico para o e-commerce?. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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