Pandemia de coronavírus: é a hora de investir sua energia no e-commerce

O coronavírus está transformando os hábitos de consumo. Pessoas que nunca haviam feito uma compra online agora estão acessando e comprando de lojas virtuais. A perspectiva era de que o e-commerce duplicasse seu crescimento em 5 anos mas, diante da quarentena, a previsão deste aumento é de 12 meses.

Empresas que pensavam ainda não ser necessário vender online despertaram para uma nova realidade. Diante disso, temos algumas dicas para quem deseja finalmente iniciar seu e-commerce. Estamos há 11 anos no mercado, com nosso conhecimento e experiência, desenvolvemos uma metodologia para auxiliar os empreendedores na atuação no mercado digital.

A metodologia que verá a seguir é o BOPI (Base do Negócio, Oferta, Público e Marketing e Impulsão).

Passo 1: base do negócio

Para vender online é importante que sua empresa esteja constituída legalmente, tenha um CNPJ. A logo é essencial também, e deve representar a identidade do seu produto. Além disso, você precisa ter um domínio, seu endereço na web. O domínio pode ser registrado no RegistroBr. Aconselho ter o registro .com.br e o registro .com.

É muito importante a integração com um ERP (sistema de gestão) para a emissão da nota fiscal, e auxílio no controle financeiro, controle de estoque e controle de vendas. Outro aspecto é a definição dos meios de envio que, inicialmente, pode ser realizado pelos Correios. Nesse quesito, é importante que a plataforma faça o cálculo automático do frete.

Nesta etapa também devem ser definidos os meios de pagamento. O ideal é ter um gateway de pagamento. Ele contribui com a segurança e melhor experiência de compra para o seu cliente, que pode optar pelo pagamento via boleto ou cartão de todas as bandeiras. Também é importante vincular as redes sociais com a sua página: Instagram, Facebook e WhatsApp, por exemplo. Ter um chat disponível é outro diferencial.

Assim, você deve escolher uma plataforma que atenda os aspectos citados acima para a melhor experiência do seu cliente. Isso levará o cliente a comprar de você, assim como fidelizá-lo à sua loja.

Passo 2: a oferta

Aqui vem a pergunta: o que você vai vender? Mesmo que você venda mais de um produto, é importante ter definido aquele que é o produto principal, que soluciona a dor do seu cliente — o produto estrela.

Tenha bem claro se o seu produto é adquirido por impulso ou por necessidade, pois esta definição irá impactar diretamente a sua comunicação com o público alvo.

O modo como o produto é cadastrado fará toda a diferença — e neste caso o SEO é rei! O que é SEO? SEO significa Search Engine Optimization (otimização para mecanismos de busca). É um conjunto de técnicas de otimização para sites, blogs e páginas na web. Essas otimizações visam alcançar bons rankings orgânicos, gerando tráfego e autoridade para um site ou blog.

Passo 3: público

Para quem você irá vender? Quem são suas personas? Público-alvo e persona não têm o mesmo significado. A principal diferença entre os dois é que o público-alvo apresenta informações de forma bem mais ampla e geral, enquanto a persona consiste em detalhes mais específicos, formando assim seu cliente ideal.

Para excelentes resultados no passo seguinte, que é a impulsão, você precisa conhecer muito bem o seu público: o que ele pensa, sente, ouve, vê, fala e faz, dores e ganhos. (mapa da empatia)

Este conhecimento é bem importante para realizar as campanhas de marketing e segmentar o público na impulsão — campanhas pagas.

Passo 4: impulsão

Neste passo estão: Facebook Ads, Google, Instagram, e-mail marketing, recuperação de carrinho abandonado, venda em marketplaces, entre outros.

Quem já tem um e-commerce deve focar nos passos 2, 3 e 4 para vender cada vez mais. Seguindo esta metodologia, estamos falando de um processo de aquisição de clientes: previsível, escalável e lucrativo.

Quando trazemos o conceito onffline, o offline gera receita e o online gera lucro (+ de 70% das compras nas lojas físicas começam na internet). Diante da realidade que a quarentena nos impôs, com restrições para vendas nas lojas físicas, o online é a melhor opção.

Seu e-commerce pode salvar a sua loja física. Trabalhe muito a sua presença digital também no Google, nas redes sociais… Esteja onde o seu cliente lhe procurar. Quando tudo voltar à normalidade, que não será tão normal assim, pois os hábitos de consumo terão se transformado, você conseguirá se destacar cada vez mais no mercado que atua.

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Pandemia de coronavírus: é a hora de investir sua energia no e-commerce. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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