Como já havíamos previsto, desde que a OMS declarou estado de pandemia em março, o e-commerce não para de crescer. Todos os dias somos bombardeados com números bastante expressivos que comprovam isso.
Em março, por exemplo, segundo dados da ABComm, surgiram 80 mil novas lojas virtuais. Em abril, houve um aumento de 47% de pedidos online e entre março e abril, foram 25 milhões de pedidos em 4 mil lojas virtuais. Já o número de clientes com pelo menos uma compra online subiu para 1 milhão.
Esses são dados gerais relativos ao setor, mas algumas marcas também têm tido resultados surpreendentes. O Mercado Livre, por exemplo, adquiriu 5 milhões de novos clientes entre 24 de fevereiro e 3 de maio, obtendo um crescimento de 45% em relação ao mesmo período no ano passado. Outro dado interessante é que do total de novos clientes, 2,6 milhões são brasileiros.
O caso da Riachuelo é ainda mais impressionante, pois mesmo sendo do setor de moda, ou seja, de necessidade secundária, obteve um grande crescimento. Entre 4 e 12 de abril, as vendas on-line da loja cresceram 124% e o tráfego do site aumentou 56% em comparação com o mesmo período em 2019.
Resultados positivos são fruto de muito trabalho
Apesar dos excelentes resultados obtidos pelo Mercado Livre, Riachuelo e tantas outras marcas, é preciso destacar que eles não caíram do céu. Ainda que o cenário seja propício para o crescimento do e-commerce, há muito trabalho envolvido.
Foi preciso repensar e refazer estratégias; investir em mídias, a fim de trazer novos clientes; direcionar campanhas para o meio digital; apostar em ferramentas e tecnologias, a fim de proporcionar melhor navegabilidade e experiência de compra para o consumidor, entre outras ações.
Investir na experiência do site — que já era uma necessidade — nesse novo contexto tornou-se ainda mais importante. Pois, como mostram os números, a quantidade de lojas virtuais aumentou, então existe uma maior concorrência.
Além disso, as pessoas estão dispondo de mais tempo para comparar preços e produtos, por isso é preciso oferecer uma boa experiência, otimizando e facilitando o processo de compra.
O consumidor está mais exigente
Como já imaginávamos, com a necessidade do isolamento social, o varejo online tornou-se o único caminho seguro entre consumidores e lojistas.
Mas o consumidor, que já estava mais rigoroso, torna-se cada vez mais exigente nesse contexto de quarentena e compras online. Por isso, alguns detalhes fazem-se cada vez mais indispensáveis.
Hoje é difícil, por exemplo, que uma loja preparada possua um produto, mas não consiga mostrá-lo por um simples erro de digitação na busca.
A personalização da experiência é outra característica primordial, ainda mais no cenário digital, em que é possível fazer análises de navegação em tempo real. É importante mostrar os produtos mais relevantes para o cliente, oferecendo uma experiência personalizada.
Felizmente, hoje, existem ferramentas que atendem a essas demandas, com baixo valor de investimento, escaláveis e que atendem lojas de diversos portes. Não há razões para ficar pra trás nessa nova guinada de crescimento do comércio eletrônico.
Crescimento do e-commerce após a pandemia
Em 2019, o comércio eletrônico representava apenas 5% do varejo brasileiro, indicando que a maior parte da população ainda não tinha o costume de comprar online.
Mas com o isolamento social, essas pessoas sentiram a necessidade de mudar os hábitos, tanto é que em abril de 2020 o e-commerce faturou 81% a mais do que no mesmo período do ano anterior, de acordo com a Compre & Confie. Isso significa que está se tornando cada vez mais uma parte essencial do varejo.
Muitos brasileiros fizeram suas primeiras compras online durante esse período de quarentena. Se eles tiverem boas experiências, levarão esse hábito adiante, mesmo depois da pandemia.
Além disso, com a aceleração da transformação digital realizada por muitas empresas — como forma de enfrentar esse momento de crise —, a disputa online se tornará cada vez mais acirrada.
Mas é importante continuar trabalhando duro para que essa tendência se prolongue, investindo tempo e dinheiro em estratégias e ferramentas para o meio digital. Isso te ajudará a enfrentar a pandemia, mas também se estenderá, trazendo frutos para além desse momento.
Leia também: Coronavírus: e-commerce como alternativa para atender à população em isolamento.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Crescimento do e-commerce na pandemia é fruto de investimentos e muito trabalho. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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