O que é SEO? Como Fazer Seu Site Crescer no Google!

SEO (Search Engine Optimization) é definido como um conjunto de estratégias e técnicas com o objetivo de potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados naturais (orgânicos) nos sites de busca, conquistando mais visitantes e consequentemente mais conversões.

Essencialmente o aumento de visibilidade (SEO) nas buscas orgânicas, faz com que você esteja ao alcance de mais pessoas, gerando mais visitas, ou seja, aumentando o tráfego orgânico. Se, você estiver otimizado para os termos corretos, que esteja alinhado com o seu público-alvo, estas visitas podem gerar conversões. Esta sequência é fundamental para uma boa estratégia de SEO.

Neste guia de SEO abordamos técnicas de otimização on-page, pesquisa de palavras-chave, link building e ainda sobre busca local, todas para melhorar o seu posicionamento, suas visitas e conversões. Todas estas estratégias também estão presentes em nosso Curso de SEO que está disponível na modalidade online!

Qual a Vantagem do SEO?

A essência do trabalho de SEO é angariar novos visitantes e, com mais visitas, aumentam as suas chances de conversão (lead ou compra). Logo, com um bom trabalho de SEO, você pode aumentar as suas vendas, número de visualizações de página, número de leads, assinantes de feeds, ou seja qual for a sua métrica de conversão.

É importante frisar que SEO é um trabalho de médio/longo prazo que visa aumentar a quantidade de visitantes através de entendimento do seu website e confiança/autoridade percebida pelos mecanismos de busca. Uma vez feito o trabalho, quando o site aparecer bem nas pesquisas, será por credibilidade/entendimento.

Em média, notamos que um projeto de SEO começa a demonstrar resultados a partir de 4 meses de projeto. Antes disso, somente se o website tiver algum problema estrutural ou algo grave que impeça os mecanismos de busca de ler o conteúdo/website. Como você pode notar abaixo, temos bons projetos de SEO com resultados a partir de 4 meses de projeto:

Projeto de SEO - Case de Sucesso

Dessa forma, esse nosso guia de SEO reune um conjunto de técnicas que vêm da vivência dos profissionais da Agência Mestre em busca de sempre atingir os melhores resultados de busca, então é muito importante que você sempre revise este guia pois novidades podem surgir ao longo do tempo. Esperamos que você goste!

Índice

Capítulo 1 – Search Engines e a Web

Capítulo 2 – Entendendo SEO

Capítulo 3 – Fatores On-Page

Capítulo 4 – Fatores Off-Page

Capítulo 5 – Pesquisa de Palavras-Chave

Capítulo 6 – Link Building

Capítulo 7 – Black Hat SEO

Capítulo 8 – Punições e Filtros

Capítulo 9 – Social Media Optimization

Capítulo 10 – Local Search SEO

Capítulo 1 – Search Engines e a Web

A World Wide Web (WWW) é um conglomerado de websites interconectados que cresce mais e mais a cada dia. Se você possui um website sabe que, todo dia, surgem novos concorrentes, pessoas, empresas e grupos, que falam dos mesmos assuntos que você e, em muitos casos, de uma forma melhor. Assim, perante ao crescente número de concorrentes, cada empresa ou pessoa deseja se destacar cada vez mais, atingindo um maior público.

Quanto ao público na Web, a comScore , um provedor de informações globais, informou que o número de usuários únicos na internet atingiu um valor de 1 bilhão em Dezembro de 2008. Isto significa que perante aos 185 milhões de websites existentes na internet, apenas uma parcela mundial possui acesso a esta grande rede de informações.

Para tornar toda esta informação acessível surgiram os mecanismos de busca, tais como o Google, Yahoo! e Bing. Estes mecanismos possuem robôs automatizados que varrem toda a Web, indexando toda informação disponível e em seguida, esta informação é disponibilizada para consulta.

Estes mecanismos de busca necessitam de um algoritmo para classificar uma página com relação a um determinado termo, ou tema, fazendo com que cada página possa aparecer para uma determinada consulta na base de dados do buscador.

1.1 A origem do termo SEO

SEO

Um artigo do Search Engine Land cita que a origem do termo SEO foi relatada em 1997 no livro Net Results, que o próprio autor Bob Heyman juntamente com Leland Harden e Rick Bruner escreveram.

No livro, os autores mostram que o termo surgiu a partir de uma “conversa” entre o empresário de uma banda, quando ele questionou por que a página da banda estava na 4ª posição do buscador. Comparando as alterações atuais, Bob e Leland Harden constataram que o número de palavras-chave (Jefferson Starship) da página havia diminuido, assim o site havia caído de posição.

Assim que os designers de Bob retornaram com as palavras-chave “Jefferson Starship”, o site voltou a figurar na primeira posição do buscador.

Com isto, Bob e Leland chamaram esta nova área de Search Engine Optimization e logo após contrataram o seu primeiro SEOM (Search Engine Optimization Manager). Assim surgiu o SEO.

1.2 Primeira aparição concreta do termo SEO

Adam Audette postou em seu blog, uma história mais detalhada, cheia de imagens, que confronta a colocação do livro de Bob Heyman. Para Adam, e para muitos, fatos concretos valem mais do que palavras, então ele montou um tipo de linha do tempo do termo SEO.

A Wikipedia (EN) referencia um comentário de Danny Sullivan onde ele aponta que o termo SEO foi referenciado pela primeira vez em um post SPAM na Usenet.

Em uma busca na internet, Adam mostrou um link para o post referenciado pelo Danny Sullivan, o qual vocês podem ver abaixo. Atentem para o termo Search Engine Optimization destacado.

Até aí, esta era a primeira aparição online do termo Search Engine Optimization.

1.3 Mas esta é mesmo a primeira aparição do termo SEO?

Mas veja só o que o Adam encontrou: uma página de 15 de fevereiro de 1997 que prova que John Audette usou o termo Search Engine Optimization cerca de 5 meses antes do post SPAM referenciado na Wikipedia.

http://web.archive.org/web/19970801004204/www.mmgco.com/campaign.html

Na página do Multimedia Marketing Group (MMG), empresa online de John Audette, o termo aparece claramente:

Existem mais páginas criadas pela MMG que citam o termo, mas esta já é o suficiente para mudar a história.

1.4 Rankings na Web

Desde que nascemos, vivemos uma vida de escolhas, de caminhos a serem optados ou desprezados. A cada passo, devemos observar as variáveis do ambiente, analisá-las e tomar uma decisão. Este comportamento pode ser observado de várias formas: a escolha de uma profissão, a escolha de uma roupa para o seu dia ou ainda na escolha de uma namorada.

Todos estes fatos possuem um fator básico: classificação. Classificamos qual profissão ganha-se mais dinheiro, se tem mais fama ou ainda se tem o melhor carro. No quesito de namoradas, classificamos quais as mais bonitas, mais inteligentes, mais interessantes ou quaisquer outros fatores que desejarem. No mundo digital, mais especificamente na Web, não é muito diferente.

Esta idéia de classificação surgiu no início da Web com o surgimento dos diretórios, onde haviam várias categorias para você escolher em qual seu site se encaixava. Com a evolução da Web e das tecnologias, surgiram os mecanismos de busca, capazes de escolher automaticamente as melhores páginas que atendem melhor as suas necessidades, no caso, a sua consulta.

Toda esta capacidade de escolha dos mecanismos de busca atendem à algoritmos, índices e indicativos de qualidade, onde cada página recebe um determinado peso para uma consulta singular. Em termos gerais, se sua página é bem relevante ao algoritmo, ela deve aparecer bem posicionada nos resultados de uma ou mais consultas.

Mas você deve se perguntar: quais estes famosos algoritmos ou índices?

Podemos resumir os algoritmos de rankeamento em três principais: o PageRank, o famoso algoritmo do Google; o TrustRank, desenvolvido por pesquisadores de Stanford e do Yahoo!; por fim, e não menos importante, o BrowseRank, recentemente divulgado pela Microsoft.

1.4.1 PageRank

O PageRank é um algoritmo de avaliação de um agrupamento de páginas interlinkadas, como por exemplo a Web, que tem como finalidade classificar as páginas por relevância perante a este conjunto de páginas.

Ele foi desenvolvido em 1995 na Universidade de Stanford por Larry Page, daí vem o nome “Page” Rank. Mais tarde, Sergey Brin ingressou no projeto, dando origem, em 1998, a um novo mecanismo de busca, o Google.

A idéia básica por trás do PageRank é que cada link conta como se fosse um voto. Quanto mais votos (links) sua página recebe, maior a sua relevância.

Hoje, o PageRank conta com mais de 200 fatores para classificar uma determinada página, não incluindo apenas o voto (link), mas sim fatores como, quem linka, onde linka e sobre o que linka.

De forma geral, o PageRank foi um dos algoritmos mais importantes na Web, que conduziu a busca na internet a um patamar muito diferenciado do que se encontrava. Ainda hoje, empresas como Yahoo! e Microsoft almejam desenvolver um algoritmo tão bom e preciso como o PageRank do Google.

1.4.2 TrustRank

O TrustRank é um algoritmo de rankeamento baseado em confiança. Foi desenvolvido por Gyongyi, Garcia-Molina e Pedersen em 2004 e tem basicamente a mesma filosofia do PageRank: avaliar páginas na Web.

Podemos ver o TrustRank como uma adaptação do PageRank, mas com uma diferença principal: são escolhidas páginas de semente, onde a confiança é dada e assim, ela se espalha pela Web.

Por exemplo, atribui-se que o New York Times, um jornal americano respeitável, possui 1.0 de confiança (trust). Para cada página que ele linkar é “passado” um indicativo de confiança (trust), tornando aquele site mais confiável. Em seguida, cada página linkada por este outro site ganhará confiança (trust) também.

Agora imagine toda a Web, contendo sites de confiança, tais como Google, New York Times, Yahoo!, NASA, UOL, Terra, e em contra-partida contendo sites de baixa confiança, que exploram temas de conteúdo adulto ou conteúdo pirata. Os resultados de busca mostrariam os resultados priorizando aqueles websites com uma boa confiança.

Um importante fato é que neste tipo de algoritmo o processo inverso é possível, ou seja, pode-se definir quais páginas são SPAM e propagar um nível negativo de confiança, assim, sites que se relacionam com páginas de trust negativo poderiam se prejudicar no rankeamento final.

1.4.3 BrowseRank

Diferentemente do PageRank e do TrustRank, o BrowseRank é um algoritmo que avalia o comportamento do usuário na Web. Desenvolvido no ano de 2008 por pesquisadores da Microsoft, o novo algoritmo promete entrar com força no mercado já no Internet Explorer 8 e desbancar a hegemonia do Google como mecanismo de busca mais utilizado.

Basicamente o BrowseRank possui duas informações cruciais: quais páginas o usuário visitou e quanto tempo ele permaneceu nelas. Estas duas métricas podem realmente fazer diferença, uma vez que saber o tempo que cada usuário permaneceu em cada página pode dizer se aquela página é de confiança e possui um conteúdo relevante, assim como, podemos notar facilmente como o usuário se comporta de página em página, e quais os caminhos que ele faz com mais freqüência.

O grande ponto em que os autores do BrowseRank sustentam o seu algoritmo é que o PageRank é facilmente manipulável, pois, por exemplo, podemos criar um conjunto de websites que podem linkar para uma determinada página, o chamado link farm, fazendo com que o PageRank da página alvo seja inflado.

1.4.4 Devo me preocupar com os Rankings?

Eu diria sim e não ao mesmo tempo. Se você é daqueles como eu, que depende dos rankings para o seu trabalho ou website, eu diria que sim, você deve estudá-los, aprender como funcionam, saber como explorar o melhor do seu website para conseguir os melhores rankings. Já se você não liga muito para rankeamento ou status, ou ainda não liga para quantos usuários visitam o seu website, não esquente a sua cabeça, continue produzindo o seu conteúdo de qualidade.

O importante a ser fixado é que os rankings existem e sempre existirão, cabe a você estudar, entender e utilizar da melhor forma possível, pois o resto, eles fazem por você.

1.5 SEO como Canal de Conversões

SEO

Quando avaliamos o tráfego orgânico como um meio de acesso de usuários qualificados, podemos notar que a taxa de fechamento de conversões é realmente superior aos outros canais, como Links Patrocinados ou ainda Mídias Sociais.

Em um estudo realizado pela Ascend2, em Junho de 2015, mostrou que 89% dos profissionais de marketing que responderam a pesquisa apontam que confiam em SEO para melhorar seus posicionamentos, tráfego orgânico e geração de leads.

Já em Fevereiro de 2015, uma pesquisa realizada pela Econsultancy, mostrou que 73% dos profissionais in-house e 76% das agências de marketing ao redor do mundo apontam SEO como uma fonte de excelente ou ótimos resultados (ROI).

Na Agência Mestre, entendemos que o canal de tráfego orgânico, quando bem otimizado (SEO), é fundamental para qualquer empresa que realmente queira destacar no cenário de marketing digital brasileiro.

Capítulo 2 – Entendendo SEO

Search Engine Optimization (SEO) é um conjunto de técnicas, métodos e/ou estudos que visam melhorar o posicionamento de suas páginas no mecanismo de busca, ou seja, quando um usuário digita no mecanismo de busca uma palavra-chave, o objetivo do SEO é fazer com que uma (ou várias) das páginas do seu website, apareça entre os primeiros resultados da busca orgânica.

É muito importante não confundir os resultados orgânicos com os resultados patrocinados. Como exemplificado na imagem, os resultados orgânicos são marcados com verde e os resultados patrocinados são marcados com vermelho.

O que é SEO

Apesar de nos dias de hoje a diferença visual ser pouca, na prática a diferença é muito grande. Hoje, para aparecer junto aos resultados patrocinados, a empresa ou pessoa precisa anunciar através da plataforma Adwords. Já para estar entre os primeiros resultados orgânicos é necessário um trabalho real baseado em diversas técnicas de SEO.


Entre estas técnicas e métodos, podemos dividir o SEO em duas frentes distintas: os fatores On-Page e os fatores Off-Page (ou link building). Pela tradução direta, os fatores On-Page caracterizam-se por técnicas que alteram ou melhoram aspectos internos do site. Já os Off-page caracterizam-se pelos aspectos externos, como links.

Entre os principais fatores On-Page, podemos listar:

Com relação aos fatores Off-Page (link building), podemos listar:

Os fatores mencionados acima são apenas a “ponta do iceberg” uma vez que o próprio Google afirma que existe centenas de fatores que eles observam para classificar uma página ou site em seus resultados. Por isto, criamos um ebook de SEO gratuito, com a finalidade de mostrar como você pode realizar SEO em seus projetos. Basta clicar aqui e solicitar o ebook.

Um outro ponto importante é a complexidade de se otimizar alguns aspectos de SEO. Segundo um estudo da Econsultacy mais de 7 em 10 pessoas que responderam o estudo dizem que o conteúdo, foi de longe, o maior fator de melhoria dos seus projetos. Mais de 72% dos entrevistados apontaram que a criação de conteúdo foi a técnica de SEO mais efetiva.

Técnicas de SEO

Baseado na minha experiência e do que fazemos aqui na Agência Mestre, entendemos que a criação de conteúdo é um ótimo pilar, mas ainda precisamos de um ótimo trabalho de arquitetura da informação somado à bons títulos e meta descriptions.

Capítulo 3 – Fatores On-Page

Conforme mencionado anteriormente, os fatores de otimização On-Page objetivam a melhoria de quesitos diretamente ligados ao site, ao seu código fonte e podem envolver alguma necessidade de programação ou toque de criatividade para obter os melhores resultados com estes fatores.

3.1 Título da página

De todos os fatores On-Page, o título da página, definido pela title tag (<title>), é o mais importante ponto a se trabalhar em uma página. É quase uma unanimidade que este seja o fator mais importante em um site. Salvo o conteúdo, que não será tratado aqui como um fator, já que é o mínimo esperado de um site, a title tag merece toda a atenção do SEO.

3.1.1 Palavras-chave e Nome do Site

Na composição do título de cada página, é primário que sejam utilizadas as palavras-chave mais pertinentes ao conteúdo oferecido por cada página, e interessante que o nome do site apareça também, assim, cultiva-se uma fixação da marca do site a medida que as pessoas se deparam com suas páginas nas ferramentas de busca.

Preferencialmente, o nome do site deve vir depois do título contextualizado da página, de forma semelhante à procedida na Agência Mestre:

  • Guia de SEO | Agência Mestre
  • SEO na Title Tag – Melhore os Títulos do seu Site | Agência Mestre
  • Ferramentas de SEO | Agência Mestre

Quando a sua marca tem relação com o conteúdo, tem-se o benefício adicional de carregar mais uma ocorrência de uma palavra-chave importante no título da página. Quando não tem, ainda assim é válido utilizar o nome do site ou empresa para fixação/exposição da marca.

3.1.2 Quantidade de Caracteres

Além de observar a estrutura do título, outro ponto a se prestar atenção é a quantidade de caracteres utilizados no título das páginas.  Não existe nenhuma regra definindo a quantidade ideal, mas o bom senso e um pouco de observação ajudam a chegar a um bom número.

Tradicionalmente, recomenda-se o uso de 58 caracteres, pois assim, assegura-se que cada palavra no título será mostrada por inteiro nos resultados de pesquisa. Mas, com um pouco mais de observação sobre o título, percebe-se que não há perda de posicionamento se a quantidade de caracteres ultrapassa essa quantidade. Claro, não interessa que sejam 100 ou 120 caracteres, mas cruzar a linha dos 60 e mantidos abaixo de 80,  ainda consegue-se um bom efeito de SEO.

O ponto negativo de cruzar esses limites é que, embora o mecanismo de busca (Google por exemplo) capture a informação que está além dos 58 caracteres, o usuário não vai ver, pois, tipicamente, os mecanismos de busca utilizam reticências (…) quando o título fica grande demais. Se a perda for pequena para o usuário e houver vantagem para a mecanismo de busca, então vale a pena utilizar títulos maiores.

3.1.3 Sopa de Letrinhas ou Manchetes?

Mas antes de pensar em quantidade de caracteres, o papel do SEO é pensar em um título chamativo e criativo, informativo e curioso, para, de fato, atrair o clique do usuário. Não é interessante montar um título com uma pura e simples repetição de palavras-chave:

  • SEO, Otimização de Sites, Search Engine Optimization, …

É muito mais pertinente que o título seja informativo sobre o que será encontrado no conteúdo de tal página. O título não deve ser uma salada de palavras-chave, mas, sim, uma manchete de jornal, de modo a fazer o usuário se interessar e querer saber mais sobre o conteúdo da página. Esta é a hora de exercer a criatividade e produzir títulos inteligentes, misturando a necessidade de palavras-chave para o SEO com a transmissão de informação.

3.2 Meta Tags

Seguindo a Title Tag, as meta tags a se prestar atenção agora são a meta description tag e a meta keywords. Com certeza, muitos vão torcer o nariz ao ler isso e pensar em outras meta tags que, inclusive, têm funcionalidade em SEO, como a meta tag robots. Mas vale frisar: vou falar das meta tags mais importantes para o SEO!

Muitos profissionais ou iniciantes perguntam sobre a importância da meta keywords, já que, hoje em dia, ela é irrelevante para os principais mecanismos de busca, pois eles as ignoram, mas vou mantê-las aqui por razões de educação da audiência.

Um dos pontos a destacar quando se está fazendo a otimização on-page de um site é a criação de meta tags para cada uma de suas páginas. Quando falamos da meta description, é válido e deve ser uma regra:

Criar meta descriptions únicas, criativas e que seu conteúdo seja fortemente relacionado ao conteúdo da página em questão.

Isso faz toda a diferença na oportunidade que você terá em receber cliques do usuário, uma vez que o conteúdo da meta description não é utilizado pelos buscadores para posicionar uma página diretamente.

3.2.1 Meta Tags de Qualidade

Criar uma regra para que as meta tags (description) seja “montada”de forma automático, a partir do assunto da página, é uma alternativa muitas vezes viável e prática, mas com certeza a criação manual de meta tags gera resultados muito mais relevantes. Claro que isso não é possível de ser feito para 100% dos sites e das páginas, mas a automatização deve ser deixada para último caso mesmo.

A qualidade de uma meta tag tem dois lados a serem avaliados:

  • Como uma pessoa avalia a meta tag
  • Como um buscador avalia a meta tag

Para uma pessoa, a meta tag precisa ser chamativa, interessante, informativa, curiosa e com um toque de call-to-action. Para um buscador, a meta description é simplesmente relevante no quesito textual, mas acaba-se utilizando informações sobre taxa de cliques (CTR) para privilegiar um pouco aquele resultado.

Quando falamos sobre meta keywords, basta selecionar as palavras importantes da página e listá-las juntamente com suas variações e sinônimos. Apesar de a meta keywords não ter valor para os mecanismos de busca, alguns sistemas de social bookmarking podem ainda sim usá-las para classificar o conteúdo da página em seu sistema. Para esses casos, fica interessante manter o uso de meta keywords nas páginas do site.

3.2.2 Meta Tags: Quantidade

Quantidade também é uma informação a se ficar atento no que diz respeito às meta tags, mas, claro, não é sobre a quantidade de meta tags, e, sim, a quantidade de caracteres em cada meta informação. Esse, provavelmente, é o maior desafio na criação de meta tags.

Por exemplo, da mesma forma que ao criar um título, é interessante que apareça o nome do site, mais o título da página e mais algum outro detalhe relevante, tudo isso sem ir além de 58 caracteres; para a meta description, a preocupação é não cruzar 160 caracteres e ainda passar o recado sobre o conteúdo da página utilizando os termos importantes para a página.

Para manter o controle sobre a quantidade de caracteres, procure um contador de caracteres como o que nós temos em nossa página com ferramentas de SEO:

Essa informação sobre a quantidade de caracteres em cada meta tag é importante para que você tenha controle do que será exibido ao usuário, fazendo com que as suas chances aumentem em receber um clique nos resultados da busca.

Claro que cada valor não precisa ser seguido à risca. Ultrapassar os 158 caracteres na meta description não resulta em uma penalização ou demérito por parte dos buscadores. Contudo, se você utilizar 100 caracteres de pura repetição de palavras-chave não será algo bem visto pelos buscadores. É preciso, realmente, achar o ponto de equilíbrio entre quantidade e qualidade.

3.3 Heading Tags – HTML Tags: H1 – H6

As tags heading (h1 – h6) foram criadas com o intuito de marcar pontos em destaque no seu conteúdo, mas nem sempre elas são usadas de forma adequada para fornecer ao usuário uma boa experiência na leitura. Embora para o usuário isso possa ser ainda transparente, ou seja, embora visualmente possa não ser perceptível a diferença entre um conteúdo bem organizado contra um mal organizado entre essas tags, para um mecanismo de busca, a organização faz todo o sentido.

Quando falamos de fatores on-page, em um de seus vídeos, Matt Cutts respondeu à esse questionamento informando que é sim útil utilizar as heading tags de forma moderada e organizada – utilizar com o fim ao qual foi proposto: A organização do conteúdo em tópicos e subtópicos.

Os mecanismos de busca definiram que as heading tags possuem um grau de importância para o posicionamento de sites obedecendo a mesma filosofia que nós usamos na leitura dos subtítulos de um texto, por exemplo. Com esta importância dada as heading tags, é fundamental o SEO utilizá-las de forma clara e efetiva.

3.3.1 Uso Correto de Heading Tags

A tag <h1> deve ser usada como o título principal da página, e de conteúdo muito parecido (ou igual) ao conteúdo da própria title tag. É a heading tag mais importante para uma página, informando o principal conteúdo da página. Obviamente, nela deve aparecer a principal palavra-chave da página, ficando visualmente destacada para o usuário. Desta forma, o destaque visual indica ao visitante o principal foco da página, e o fato de ser a tag <h1>,  fica indicado para o mecanismo de busca esse mesmo foco.

Subsequente a tag <h1>, a tag <h2> deve ser utilizada quando a página abordar subtópicos referentes ao tópico mencionado no <h1>; é aí que são utilizadas variações de palavras-chave, bem como aumentada a ocorrência da palavra-chave do tema da página em pontos importantes, aumentando a relevância da página em seu tema.

Daí em diante, o processo é o mesmo para as demais tags. Se for utilizada a tag h3, ela deve ser um subtema do que está sendo tratado no h2. Para as tags h4 -h6, funciona da mesma maneira. Em vias práticas, raramente uma página irá além da heading h3, a menos que seu conteúdo seja muito extenso e de fato seja necessária a divisão em tópicos cada vez mais refinados, como é o caso deste guia.

É importante fixar que cada página deve conter um, e apenas um, <h1>. Contudo, quando se utiliza a formação HTML5, você deve ter no máximo uma tag <h1> por seção.

Outro fato muitas vezes esquecido e que consiste de um erro é quebrar a hierarquia das heading tags. Esta hierarquia define o uso correto das heading tags por ordem de relevância e sequência de uso no código HTML de uma página. Por exemplo:

H1

  • H2
  • H2
    • H3
      • H4
      • H4
    • H3
  • H2

Esta estrutura segue o aninhamento de heading tags e esta é a ordem segundo a qual essas tags devem ser encontradas no código, ou seja, ao se fazer a leitura (leitura mesmo) do código HTML, a primeira heading tag encontrada deve ser o h1. Prosseguindo a leitura, deve ser encontrado um h2, que pode estar divido em headings h3 e assim por diante. Também, fica válido um novo subtópico pertencente a um h2 ou um novo subtópico marcado em um h2, derivado do tema principal marcado pelo h1 da página.

O contrário de seguir essa hierarquia ficaria assim, por exemplo:

H3

  • H2
  • H1
    • H4
      • H3
      • H2
    • H4
  • H2

As heading tags são semanticamente definidas para estabelecer títulos e subtítulos em um conteúdo, e assim elas devem ser utilizadas.

3.3.2 Exemplo de Uso

O uso apropriado de heading tags pode ser exemplificado da seguinte maneira:

  • <h1>SEO – Otimização de Sites</h1>

Neste h1, ficou definido o tema principal da página. Ela é sobre SEO.

  • <h2>Estratégias de SEO</h2>

Já no texto do H2, algo mais específico, ou seja: uma subseção do H1, mas ainda com keywords relacionadas com a página. Isso ajuda as ferramentas de busca e, principalmente, o usuário a achar e classificar o que o site oferece.

  • <h3>Otimização On-Page</h3>

Assim como no H2, o H3 tem que ser um complemento do Hx(1-5) superior. E essa regra deve ser seguida até a tag H6, criando relacionamentos e organização de conteúdos de modo a orientar, tanto mecanismos de busca, quanto visitantes, sobre o que é oferecido na página.

3.4 Palavras-chave – Conteúdo e URLs

O uso de palavras-chave deve ser planejado basicamente em 2 ramos: conteúdo e URL. Para conteúdo, é importante definir quais palavras serão utilizadas em cada página, bem como a distribuição de todas palavras pelo conteúdo do site. Já as URLs devem ser criadas baseadas no conteúdo que ela vai hospedar, geralmente, apresentando uma variação da palavra-chave principal de tal página.

3.4.1 Desenvolvimento do Conteúdo

Aliado a idéia de organizar o conteúdo em subtópicos e definir heading tags está o planejamento do uso de palavras-chave ao longo de uma única página, bem como de todo o site. A cada novo subtópico, ramo ou derivação de tema, uma nova palavra-chave surge (e são chamadas de keywords de Long Tail) e deve ser bem cuidada. É muito comum entre SEOs ou donos de sites que se detenha toda atenção sobre a keyword principal do negócio, por gerar um volume alto de buscas e visitas individualmente. Mas isso é um erro grave.

Uma análise sobre as visitas de todas keywords de entrada em um domínio pode mostrar que, embora individualmente uma única palavra possa gerar, por exemplo, 1000 visitas (e ser a principal entrada de visitas isoladamente) contra 200 ou 100 visitas sendo geradas por keywords secundárias, o volume de visitas por keywords secundárias frequentemente supera o volume dessa keyword principal.

Ou seja, embora uma única palavra, a principal, possa gerar 5 vezes mais visitas que uma secundária (1000 vs. 200 visitas), todo o conjunto de visitas por keywords secundárias, supera essa keyword principal (1000×1 vs. 200×50 visitas).

Por isso a importância de considerar, também, as palavras secundárias e procurar listá-las todas para se ter uma melhor visão sobre o que pode ser conteúdo para uma página ou para um site. É como escrever um conteúdo pensando em otimizar a palavra “SEO”, mas também considerar o uso de “Estratégias de SEO”, “Análise de SEO”, “Otimização SEO” ou outras combinações dentro de uma mesma página e distribuídas por todo o site.

3.4.2 Otimização de URLs

Uma URL óbvia é uma ótima URL. Quando se olha para a barra de endereços do navegador e se consegue saber qual o conteúdo da página, antes mesmo de carregar esse conteúdo, temos uma URL perfeita. Uma única e simples linha que transmitirá informação suficiente sobre conteúdo e chamará atenção por si só.

A otimização de URL começa com a escolha do nome do domínio. Preferencialmente, a URL do domínio deve conter a keyword principal a se trabalhar no site. É notável como Search Engines valorizam e posicionam bem sites cujo nome do domínio são idênticos ou muito próximos dos termos buscados. A razão para isso é que a Search Engine interpreta isso como uma pesquisa navegacional.

Uma pesquisa navegacional se caracteriza por ser buscado o nome de um site, é como pesquisar “Agência Mestre” – é óbvio que o melhor resultado a se retornar será www.agenciamestre.com. Assim, se a sua keyword principal é “ração para cachorro”, “camisetas de futebol”, etc., e o seu domínio for www.racaoparacachorro.com.br, www.camisetasdefutebol.com.br, etc., a Search Engine vai interpretar as buscas nessas keywords como navegacionais, favorecendo os sites.

Já no quesito URLs de conteúdo (das páginas do site), quanto mais curta a URL, mais fácil será lembrá-la, copiá-la, passar adiante, usá-la de todas as formas possíveis, facilitando sua divulgação. E,  de preferência, que sejam URLs sem parâmetros:

  • agenciamestre.com/artigos/artigo-sobre-seo

Ao invés de:

  • agenciamestre.com/artigos.php?id=132

Mesmo sendo um único parâmetro, é fácil observar que na primeira URL há uma ocorrência da palavra “SEO”, o que aumenta a relevância da página em uma busca por SEO ou artigo sobre SEO. Outro detalhe, é que números dificilmente agregram algum valor para a URL, é muito melhor o uso de palavras. Casos como “Copa do mundo 2010”, o número na URL vai fazer diferença, mas no caso geral, números não agregam valor.

Outro ponto a se observar é o separador das palavras na URL. São aceitos diversos por Search Engines, como +, _ e -. Não tenha dúvidas, vá de hífen (-) como separador das palavras, tal como no primeiro exemplo anterior. É a forma mais comum e mais difundida, não há razão para inventar ou utilizar outros separadores.

3.5 Atributo ALT de Tags de Imagem

O atributo alt aplicado em imagens é mais um item frequentemente deixado de lado na otimização de sites. Sua sintaxe HTML é a seguinte:

  • <img src=”image.jpg” alt=”Uma Imagem” />

ALT é o comando usado para identificar o Alternate Text, o texto alternativo que é exibido quando a imagem não é carregada. Tem função de suprir essa informação e também cumpre a função de acessibilidade, para ser proporcionada uma leitura da imagem. O importante é que este atributo funciona, realmente, como uma opção de acessibilidade para Search Engines. Ainda hoje, Search Engines não estão preocupadas em identificar imagens com base unicamente na imagem. Elas dependem de palavras descritivas.

Este é o propósito inicial do alt text, mas para o SEO, é mais do que isso: é uma fonte para  a adição de mais uma ocorrência de uma keyword no conteúdo de uma página, afinal, a imagem também conta como conteúdo da página. Obviamente, a imagem deve ser relacionada ao conteúdo e o alt text relacionado à imagem, assim, fecha-se o ciclo sobre a utilidade do alt text para a otimização On-Page.

Recentemente, muito se tem comentado sobre a importância de utilizar o alt text para agregar conteúdo à página e, mais uma vez, o Matt Cutts já afirmou que é importante usar o atributo e que ele deve conter até cinco palavras para não levantar a suspeita de spam. Além do mais, 5 palavras são suficientes para definir uma imagem. A questão é: quais 5 palavras?

O atributo alt é uma boa opção para aplicar as variações de keywords mais complicadas de se conseguir em um texto natural: “Otimização de SEO”, “SEO estratégia”, “SEO ferramentas”, … Vale lembrar ainda que o alt text vale como texto âncora quando a imagem está inserida em links

  • <a href=”…”><img src=”…” alt=”texto âncora” /></a>.

3.6 Linkagem Interna

A otimização dos links internos é também um passo fundamental. Os links internos são os links mais fáceis de se manipular – você pode escolher o texto âncora que desejar e fazer cada link a partir da posição de conteúdo que achar mais apropriada. Você pode escolher pelo uso de nofollow ou não; e a quantidade de links.

Além disso, e também muito importante, é o planejamento da linkagem interna como um todo. Qual página, ou grupo de páginas, tem links para quais outras páginas. É interessante observar isso e manter sempre a troca de links interna entre conteúdos relacionados.

Por último, o planejamento dos link internos serve também para garantir que a Search Engine encontre e consiga navegar por todas as páginas do domínio, desde que sejam feitos links com essa proposta. Isso significa, também, que o PageRank será distribuído entre todas as páginas do site, aumentando a possibilidade de ter todas as páginas indexadas e deixando-as mais competitivas nos resultados de busca.

Capítulo 4 – Fatores Off-Page

Diferente dos fatores On-Page, os fatores de otimização Off-Page não estão diretamente ligados ao site, ou à alterações no site, mas para a otimização do seu funcionamento, é importante que o SEO On-Page esteja bem estruturado para, de fato, se obter proveito máximo dessa otimização Off-Page.

4.1 Quantidade de Links de Entrada (Inbound links)

Links de entrada (inbound links) são os links que outros sites apontam para uma página do seu website. No início do PageRank, a regra era simples: quanto mais links, melhor. Mas esta visão mudou bem desde a concepção inicial do algoritmo. Ainda sim, a quantidade de links recebidos por uma página é uma métrica importante utilizada para definir seu posicionamento em uma determinada pesquisa. Eis a razão de tanta busca por links, de sempre querer mais links.

Através do Google e do Yahoo você pode verificar facilmente a quantidade de links para um domínio. No Google entre com o operador link: e em seguida digite o domínio desejado. Já no Yahoo! você deve entrar no SiteExplorer e digitar o domínio desejado.

É importante frisar que o operador link: do Google retorna apenas parte do conjunto de links e não a totalidade dos links que apontam para um domínio. Ainda, essa parte é aleatória, ou seja, não representa os links mais importantes, nem os mais recentes ou qualquer relação deste tipo. Para se ter a relação de links com o Google, somente através das Ferramentas para Webmasters oferecidas pelo Google.

4.2 Popularidade Global dos Links para o seu Site

Uma das principais métricas que os Search Engines usam na medição de “popularidade” do seu website é a diversidade de domínios que linkam para você, ou seja, não importa tanto quantos links você recebe, mas sim a quantidade de domínios diferentes que apontam para o seu website.

Um exemplo simples para este caso é saber que um site que possui 1.000 links de 1.000 domínios diferentes, irá rankear melhor do que um website que recebe 1.000 de 200 domínios diferentes. Logicamente neste exemplo estamos descartando todos os outros fatores.

4.3 Qualidade dos Links de Entrada

De nada adianta receber muitos links e de vários domínios diferentes se a qualidade dos websites ou páginas não possuem uma boa reputação. Para isto é importante saber de quem você recebe um link, olhando os fatores daquela página. A regra aqui é simples, é muito importante que o link que você recebe seja de um site relacionado ao seu, que não esteja banido pelos Search Engines, e que seja de conteúdo original.

Mas, como sempre, surge a dúvida: Como saber se um link é de qualidade? Tipicamente, links de qualidade vem de sites de qualidade, como grandes portais e grandes marcas. Mas não se limita a isso. Sites menores de nicho específico e que são reconhecidos como autoridade no assunto que tratam, também são provedores de links de qualidade. Não é uma questão de tamanho do site, mas quão idôneo é seu conteúdo.

O problema é receber diversos links de sites de baixa qualidade ou que sejam de fato apenas spam. A princípio, eles podem somente não agregar valor. O caso grave é o site, de fato, receber uma punição por receber tantos links de baixa qualidade.

4.4 Relacionamento de Conteúdos

Outra fator importante a se observar para se tirar proveito de um link, é o relacionamento entre os conteúdos “linkado” e “linkante”. As Search Engines não valorizam um link somente por texto âncora e relevância da página que faz o link. Elas analisam, também, a relação de conteúdos, ou seja, se ambas páginas tratam o mesmo assunto (futebol com link para outra página sobre futebol), o valor do link é maior do que se os conteúdos não são relacionados (futebol com link para página sobre carros).

Esta métrica tem sido amplamente utilizada no Google para dar maior relevância em buscas locais, fazendo com que pequenos websites de nichos especificos, possam alcançar bons rankings nas páginas de resultado.

4.5 Taxa de Aquisição de Links

Uma métrica a ser observada pelos profissionais de SEO é a taxa de aquisição de novos links. Apesar de ser um bom objetivo ganhar links, não é um bom sinal ganhar muitos links de uma única vez pois os Search Engines podem detectar isto facilmente e pensar que é algum tipo de manipulação.

4.5.1 Link Spikes

Se você monitora constamente o número de links para o seu site e de seus concorrentes, vai perceber que às vezes ocorre um comportamento singular na curva de crescimento de links: grandes aumentos seguidos de quedas bruscas.

Esses “picos” na curva de crescimento de links são chamados de link spikes e o seu comportamento pode ser observado no gráfico abaixo:

spikes

Além de serem muito interessantes para acompanhar as tendências de pesquisas (os usuários só fazem links para aquilo que procuram / acham interessante), eles servem para indicar se um site pode ou não ser penalizado pelas Search Engines.

Antigamente, uma prática comum dos spammers era aumentar absurdamente a quantidade de links de entrada de um site, para que esses subissem na classificação. Com a melhora dos algoritmos das Search Engines, essas técnicas não surtem mais o efeito esperado – e são até punidas.

A criação súbita de muitos links para um site pode ser interpretada como uma tentativa de manipulação de resultados, ao invés do acúmulo natural de links sem qualquer interferência. Podendo ser motivo para levantar a bandeira para um determinado site, ou até mesmo puni-lo.

Obviamente que não é qualquer pico de links que vai acarretar em punições nas Search Engines. Vale ressaltar que existem vários tipos de link spikes – e é isso que vai determinar ou não uma punição.

4.5.2 Causas de Link Spikes

Os Link Spikes podem acontecer naturalmente ou não, e podem ter vários motivos. Sendo eles:

  • Links Pagos
  • Link Bait
  • Comportamento
  • Notícias

Os motivos que levam ao link spike é que são determinantes para dizer se foram, ou não, motivo para a punição de um site.

Vamos supor que um site não utiliza nenhuma rede social para divulgar suas páginas, serviços e conteúdo. Aumentos súbitos de links, sejam eles com âncoras perfeitas ou genéricas, podem estar denunciando uma compra descarada de links. Isso pode levar a uma punição.

O link bait também deve ser utilizado com cuidado. Ater-se ao foco do conteúdo do site é de extrema importância – o crescimento de links para o seu site vindos de sites que não tem conteúdo relacionado ao seu, não vão te acrescentar nenhum valor em termos de Pagerank. Além do mais, as visitas vindas de links de assuntos não relacionados geralmente têm altas taxas de bounce.

Os links gerados pelo próprio comportamento dos usuários não são motivo de preocupação. As pessoas só fazem links para aquilo que as chama a atenção ou se interessam – e isso pode acontecer de maneira sazonal ou não. Por exemplo, vamos analisar as buscas por flores e presentes nos últimos 12 meses, no Brasil:

insights3

Em dezembro (natal) há um grande aumento das pesquisas para presentes e um leve aumento para flores. Já em maio e junho (dia das mães e dia dos namorados, respectivamente), há picos maiores para as pesquisas por flores do que para presentes.

Se você tem um site sobre “flores”, em dezembro, maio e junho você provavelmente terá um aumento considerável de links para o seu site – o que provavelmente representará um link spike na sua curva de crescimento de links.

O mesmo comportamento das pesquisas sazonais é observado para as notícias. Para exemplificar, podemos citar a morte do cantor Michael Jackson. Abaixo, segue o gráfico das buscas por esse assunto no Brasil nos últimos dois meses:

michael

Com a morte do cantor, o número de buscas por suas músicas cresceu muito – não tanto quanto as buscas pelo nome do próprio cantor. Um site sobre músicas e letras de músicas, por exemplo, provavelmente teria um crescimento razoável de links nessa época.

É válido ressaltar que numa campanha de link building, mais vale a qualidade do que a quantidade.

Monitorar a quantidade de inbound links do seu site / blog é de extrema importância para os seus trabalhos de SEO. Além de te fornecer informações sobre os efeitos de suas campanhas de link building, você também é capaz de verificar o comportamento geral dos usuários para determinadas pesquisas – que pode te auxiliar a melhorar as suas estratégias, desde o uso de keywords e a elaboração de conteúdo, até a procura por links externos.

4.6 Links Recíprocos

Um dos caminhos mais fáceis a se seguir para conseguir links é através de links recíprocos, ou troca de links, ou, em inglês, link exchange. Como sabemos, além da linkagem interna, receber links externos, ou seja, de outros domínios (sites/blogs), é importante para um bom posicionamento de sites nas buscas. Mas por que esse método é tão usado? Como funciona? E por que tomar cuidado com links recíprocos?

4.6.1 O que são Links Recíprocos?

Em inglês, são também chamados de reciprocal links, uma tradução exata do termo, links recíprocos consistem de um número de sites que se interlinkam ou um único site que troca links exclusivos com outros sites.

Links Recriprocos

O processo para se formarem links recíprocos é muito simples: normalmente o webmaster de site ou blog entra em contato com outro e oferece um link para ele, pedindo em troca um linkback, um link para ele mesmo a partir do site ou blog deste outro webmaster.

Isso costuma funcionar muito bem. Como todos estão interessados em conseguir links, nada mais justo do que uma troca de links, assim, ninguém sai “mais favorecido” que o outro. Os dois ganham links e pronto.

Algum tempo atrás isso fez popularizar os Rings ou anéis/alianças de sites em que todos linkavam um para os outros, normalmente por meio de banners, gifs animadas ou imagem que eram os logos desses sites. Ainda hoje, isso existe e muitos sites e blogs participam de esquemas assim.

Para os mais familiarizados com SEO, isso já acendeu o sinal de alerta, certo?

4.6.2 Cuidado com Links Recíprocos

Para os menos familiarizados com técnicas de otimização de sites, o alerta, aqui, fica por conta do chamado link farm, “fazendas de links”. Link farm define um conjunto de sites que linkam um para os outros ou um conjunto de sites que linkam todos para um só site, também chamados de doorway pages. O ponto importante a se observar: Link Farms são punidas pelo Google.

Pois bem, recentemente, o Matt Cutts fez uma enfatizada ressalva sobre “evite o uso de links recíprocos” na sua campanha de Link Building. O que para ele representou essa significativa mudança foi a adição do termo “em excesso”, ou excessivamente, ficando então “evite o uso de links recíprocos excessivamente” em sua campanha de Link Building. Isso faz toda a diferença.

Quer dizer então que o uso de links recíprocos para o Link Building do meu blog está liberado? Não! E sim. O que está dito nas guidelines do Google é que é normal que aconteçam links recíprocos na Internet. Sem dúvida, procurando pelo diretório de sites do Google, será encontrado um link para o Yahoo! e, no diretório do Yahoo!, um link para o Google.

A questão é que são links relevantes, que vão realmente ajudar ou completar o processo de informação do visitante do site.

4.6.3 Valide seus Links Recíprocos

Ainda, o Matt Cutts avisa que um portfolio de links sobrecarregado de links recíprocos acende a luz de alerta no Google. Ou seja, você tem sim o seu limite de links recíprocos: até uma certa quantidade você realmente está livre de punições. É aí que entra a parte de “evite o uso excessivo de links recíprocos”: investir todos seus esforços para conseguir links exclusivamente através da troca de links não será muito saudável. Não é natural que todos (ou a maior parte de) seus links sejam recíprocos.

Hoje em dia eu não vejo mais tantos sites envolvidos em alianças ou coisas do gênero, talvez realmente isso tenha perdido o seu valor. Alguns anos atrás isso era muito frequente.

A princípio, links recíprocos deveriam acontecer dentro do processo natural de descobertas na Internet, e não por pedidos e trocas objetivando ganhar um novo link. Um ponto muito interessante de se refletir quando é hora de decidir entre fazer ou não a troca de links é: Se não houvesse search engines e eu não precisasse de links para as search engines eu faria a troca de links?

Você deve se perguntar se o site para o qual você vai linkar realmente vai ajudar os seus visitantes, se você mesmo visitaria, e por consequência, recomendaria o site. Isso é um link: uma recomendação que você faz ao seu visitante.

Não é que os links recíprocos estejam liberados ou que sejam definitivamente proibidos. Mas se for fazer, tente focar a qualidade e a importância, para o visitante, de visitar tal site.

4.7 Número de Links em uma Página

Uma das perguntas que é mais discutidas na área de SEO é quantos links devo possuir em uma página, ou melhor, qual o número máximo de links em uma página?

Esta pergunta sempre foi muito controversa, vários acreditavam em poucos links, outros diziam que muitos links não tinham problemas. Já na visão do Google, em suas Guidelines para Webmasters possui um comentário sobre a quantidade de links:

  • Make a site with a clear hierarchy and text links. Every page should be reachable from at least one static text link.
  • Offer a site map to your users with links that point to the important parts of your site. If the site map is larger than 100 or so links, you may want to break the site map into separate pages.
  • Create a useful, information-rich site, and write pages that clearly and accurately describe your content.
  • Think about the words users would type to find your pages, and make sure that your site actually includes those words within it.
  • Try to use text instead of images to display important names, content, or links. The Google crawler doesn’t recognize text contained in images.
  • Make sure that your <title> elements and alt attributes are descriptive and accurate.
  • Check for broken links and correct HTML.
  • If you decide to use dynamic pages (i.e., the URL contains a “?” character), be aware that not every search engine spider crawls dynamic pages as well as static pages. It helps to keep the parameters short and the number of them few.
  • Keep the links on a given page to a reasonable number (fewer than 100).

Esta grande questão foi esclarecida em um artigo do Matt Cutts, onde ele afirma que, de início, o Google recomendava isto pelo fato do que somente era indexado 100Kb de uma página, ou seja, uma página com 100 links (ou mais) poderia facilmente cruzar este limite de 100kb e, assim, parte de seu conteúdo (incluindo links) poderia não ser indexado.

Em seguida, ele afirma que hoje a história é outra, o Google indexa muito mais do que 100Kb por página mas, o motivo da recomendação mudou: agora eles pensam na experiência do usuário. Um usuário não gosta de encontrar muitas formas de caminhar na página. Lógico que existem excessões, mas normalmente você deseja poucos links, links informativos, e normalmente isto não passa de 100 links por página.

Mas aí você pode se perguntar, automaticamente o meu site será considerado SPAM caso eu tenha mais de 100 links? A resposta é não.

Does Google automatically consider a page spam if your page has over 100 links? No, not at all. The “100 links” recommendation is in the “Design and content” guidelines section.

É claro, que se você praticar técnicas de Black Hat você poderá ser punido, mas se os seus 200, ou 300 links, forem bem relevantes aos usuários, não existe problema algum.

Um forte argumento para sustentar a idéia de poucos links é a questão do Link Juice, quanto mais links você tiver em sua página, mais você estará distribuindo seu Juice entre as páginas internas. Talvez a melhor opção é pensar em uma arquitetura interna mais organizada ou mais orientada a certas páginas.

4.8 Endereços IP

Cada website cria uma relação com o outro através de um link, conectando duas páginas (ou arquivos). Mas se olharmos como a internet funciona, veremos que cada conexão (link) é uma ligação entre servidores, bem parecido com a idéia do funcionamento da web. E isto pode-se visualizar no momento em que você faz a conversão de um nome de um domínio(URL) em um IP, que nada mais é do que o endereço do servidor na web.

Assim como nós podemos ver o endereço de IP de cada website na internet, os Search Engines podem fazer o mesmo a fim de identificar quem é quem e assim analisar melhor como a web está relacionada. A partir disto, vários links entre páginas com IP classe C semelhantes e do mesmo dono podem ser interpretados como um esquema de troca de links no mesmo servidor, e logo podem ser desvalorizados. Mas para entender esta questão, é importante entender sobre classes e endereços IP.

Primeiro, um endereço IP é um número na forma NNN.NNN.NNN.NNN,  4 números separados por pontos que variam de 0 a 255, mas possuem algumas limitações de uso e especificações. Um exemplo de endereço IP: 64.233.161.104 (Google). Este número é o endereço real de www.google.com – a URL é como uma máscara para facilitar memorização.

O endereço IP é dividido em classes que servem para restringir o uso e cumprir alguns outros detalhes que não interessam no momento. Para este escopo, basta entender a formação do endereço IP e as 3 classes de IP: A , B e C – que dividem e organizam o IP da seguinte maneira:

  • A.B.C.NNN

Voltando à afimação em negrito, sites na mesma classe C são sites que ocupam a mesma faixa de endereços IP, por exemplo:

  • 64.233.161.104
  • 64.233.161.105
  • 64.233.161.110
  • 64.233.161.111

Se uma Search Engine identifica que vários sites de uma mesma classe C estão trocando links entre si e ainda são do mesmo dono, ela passa a desvalorizar todo esse conjunto de links ou até mesmo pode penalizar os sites envolvidos. É como você falar de você mesmo (linkar para os próprios sites) – não diz muita coisa. E dependendo de o quanto você fala de si mesmo, pode acabar com a paciência de quem ouve (usuários / SEs). Em adendo, se você ainda tentar manipular isso para mascarar a propaganda própria e alguém descobrir, com certeza você perderá muitos créditos – a penalização por uma Search Engine.

Sendo assim, evite a troca de links que se configurem neste quadro, a punição pode demorar, mas não falha.

Capítulo 5 – Pesquisa de Palavras-Chave

A Pesquisa de Palavras-chave é uma estratégia em SEO que consiste em saber o que as pessoas, especialmente a sua persona, procuram na Internet. Normalmente nos perguntamos: quais as palavras-chave que devemos usar em um site para que mais pessoas cheguem ao nosso conteúdo?

Para encontrar as palavras-chave corretas que devem ser trabalhadas em seu projeto de otimização de sites é necessário conhecer muito bem o conteúdo do site e descobrir como as pessoas tentam encontrá-lo – as palavras utilizadas exatamente. Para isso, o próprio conteúdo do site deve dar as primeiras dicas na sua pesquisa.

Ainda no começo, é importante identificar o segmento de mercado dos leitores do site. As palavras-chave podem não estar explícitas nas páginas do site, no entanto, podemos usar palavras relacionadas, palavras que os leitores utilizam para falar do seu conteúdo.

Personas

Neste primeiro passo de entender a persona em si, você precisa responder estas perguntas:

  • Qual a sua idade? Onde Moram?
  • O que gostam de ler? Quais sites visitam? Quais seus gostos?
  • Como eles preferem se comunicar? Como se comunicam? Por quais redes sociais?
  • O que aspiram para suas vidas? Quais seus sonhos? Suas metas?

Esta tarefa associada ao entendimento da persona faz toda a diferença para você conhecer bem para quem deve criar os conteúdos, sendo este um dos passos mais importantes no início do seu projeto.

No caminho para encontrar as palavras-chave corretas, comece do amplo para obter o específico. Leia sua página e coloque num rascunho todas as palavras que você julgar importantes para a página. Em seguida, analise e observe se realmente todas as palavras escolhidas estão relacionadas a página específica que você esta trabalhando ou se elas não estão se referindo ao site de maneira geral. Este passo te dará uma noção mais clara do que você poderá trabalhar.

Em seguida, pense em alguns sinônimos e formas de se utilizar estas palavras, para que você tenha um leque maior de opções. Ainda neste passo também devem ser identificadas as palavras negativas ou seja, as que estão fora do contexto para que não sejam colocadas palavras-chave com baixo grau de similaridade no trabalho de SEO que você está fazendo. Utilizar sinônimos pode ser interessante, mas o foco não pode ser perdido.

Com estes passos feitos, é hora de expandir esta lista com auxílio de ferramentas e começar a ordenar por quais palavras-chave começar a otimização do site baseando em:

  1. Volume de tráfego
  2. dificuldade de enfrentar a concorrência
  3. e volume de conversões possíveis com aquela palavra chave.

6.1 Ferramentas Para Pesquisa de Palavras-chave

Talvez eu seja uma das pessoas que mais ama ferramentas em projetos de SEO e por isto, constantemente testo ferramentas que possam ajudar a facilitar e agilizar o nosso trabalho como profissionais de SEO.

A primeira fonte de ferramentas que você precisa ter em mente é o próprio Google. Ele fornece 3 formas de entendermos mais o público e muitas pessoas sequer conhecem ou dominam a forma com que você pode utilizar estas ferramentas.

As 3 formas que vamos falar a frente são: Keyword Planner, Google Trends e Google Suggest.

5.1.1 Google Keyword Planner ou o antigo Keyword External Tool

Para uma campanha de links patrocinados o Google disponibiliza uma ferramenta integrada ao Google Adwords para que o profissional ou dono de negócio consiga facilmente descobrir termos que a sua audiência (ou persona) estejam buscando dentro do mecanismo de busca.

Esta ferramenta é a chamada Keyword Planner e antigamente se chamava Keyword External Tool. No início esta ferramenta era totalmente liberada, sendo que você sequer precisaria de login para começar a “brincar” com ela. Contudo, nos dias de hoje é fundamental que você tenha uma conta no Google Adwords para poder utilizá-la.

Planejador de Palavras-chave

Assim que você escolhe a opção dentro do Google Adwords, você é levado para uma tela onde precisa decidir qual ação busca realizar:

Uso do Planejador de Palavras-chave

Escolha a primeira opção e depois você terá uma caixa com várias opções para você:

Inserir Palavras-chave na Ferramenta do Google

Em “seu produto ou serviço” você pode incluir as principais palavras-chave do seu projeto ou da página que está trabalhado. Os outros campos você pode deixar como estão. Em seguida clique no botão “Obter Ideias”. Assim uma página de resposta irá se abrir, como esta:

Resultado da Ferramenta Planejador de Palavras-chave

Na lista de resposta da ferramenta, é interessante habilitar a exibição de todas essas informações no drop down sobre as “Colunas”, e assim obter todas as informações. A partir daí, basta analisar cada conjunto de palavras-chave reordenando segundo a importância de cada coluna para obter as mais interessantes, sejam as mais caras, as de maior volume de busca, uma combinação de tudo, enfim, o que for mais interessante.

Outra opção de pesquisa nesta ferramenta, não tão utilizada quanto a primeira, é inserir a URL do site no campo especificado. Neste caso, a própria ferramenta analisa o conteúdo da URL digitada e monta a lista de termos relacionados baseando-se nesta análise do conteúdo.

5.1.2 Google Trends

O Google Trends é uma ferramenta desenvolvida pelo Google para entender o nível de buscas para um determinado termo.

Google Trends

Com a ferramenta é possível analisar o comportamento de buscas de uma palavra em comparação com até 4 outras palavras. O gráfico ainda pode ser limitado por tempo ou país, possibilitando visualizar até quais os estados e cidades daquele país realizaram mais consultas sobre a palavra-chave em questão.

Google Trends: Pesquisa do Termo Marketing Digital

Quando seleciono o país Brasil e vou para a parte de baixo da ferramenta, encontro uma caixa de palavras-chave que posso usar em minhas estratégias. Ao clicar na setinha em cima da caixa, posso escolher as palavras-chave principais ou ainda descobrir as que estão em ascensão naquele tópico que eu estou buscando.

Google Trends: Sugestão de Termos

6.1.3 Google Suggest

O Google possui em sua página inicial, assim como nas suas páginas de busca, uma ferramenta, onde ao digitar uma palavra, ou início dela, o Google lhe dá sugestões do que você pode estar procurando, facilitando assim a sua digitação.

Google Suggest

O interessante é observar que quase sempre o Google provê uma lista de palavras que são muito próximas do que você está procurando e neste caso são boas palavras para você utilizar na sua estratégia de SEO. Já que o Google as sugere, porque não atacá-las em suas páginas?

E melhor, se você concatenar a palavra com uma nova letra do alfabeto, ele lhe dará novas sugestões:

Google Suggest: Concatenar palavra

Capítulo 6 – Link Building

Link Building é o conjunto de técnicas de SEO responsável pela arquitetura interna de links de um site e pela conquista de links externos, cujo resultado produz uma melhoria no posicionamento do website junto ao Google.

Como já explicamos, os links são a forma pela qual os principais buscadores navegam pela Internet, descobrindo novos sites e páginas, determinando uma ordem de prioridade (ranking) de acordo com uma série de fatores, sendo os links, um dos principais e mais fortes sinais.

Quando falamos de links, precisamos entender que eles produzem vários benefícios para um website, tais como:

  • Links tornam o seu site mais visível os mecanismos de busca: Enquanto os robôs de busca navegam pela Internet, eles utilizam os links para descobrir novos caminhos. Eles indexam (lêem) uma determinada página, identificam os links presentes nesta página, navegam pelos os links que saem da mesma, indexam estas as novas paginas, navegam pelos links destas e assim por diante.
  • Mecanismos de busca usam a quantidade e qualidade dos links apontados para uma página como determinante de importância da mesma: Quando muitos links de qualidade e relevância apontam para sua página, isso indica para o mecanismo de busca que a sua página é significativa e que o seu conteúdo é relevante.
  • Links fornecem informação extra sobre a pagina para os quais apontam: As palavras-chave que aparecem nos links que apontam para o seu site muitas vezes são usadas, pelos mecanismo de busca como informação adicional sobre o seu site. Quando muitos links referenciam o seu site com uma dada palavra, se essa palavra já não for uma palavra-chave que o seu site aparece bem nos resultados de busca, ela pode ser incorporada como uma.
  • Links trazem robôs de busca para sua página, mas também trazem visitantes: Esta é uma das funções mais importantes dos links, já que no fundo o objetivo de se otimizar um site é atrair mais visitas./li>

Os objetivos de conseguir links com uma campanha de Link Building são, não só conseguir links para aumentar a sua autoridade (no Google, muitos mencionam como PageRank) e um melhor posicionamento do site nas buscas, como também conseguir aumentar as visitas do site.

A principal questão quando se fala em Link Building é: como ganhar links?

6.1 Link Building: Por Onde Começar?

Quando se inicia um trabalho de Link Building, o primeiro passo é entender as oportunidades fáceis e as difíceis. A mais fácil é arrumar a casa, ou seja, varrer todo o site, redescobrindo cada página existente e qual o assunto deve ser tratado em cada página. Uma vez com esta arquitetura definida, você saberá quais as palavras-chave que cada página deve focar e, por consequência, o texto âncora que deve ser usado para linkar para cada página.

Assim que você tiver o conhecimento de cada página e cada palavra-chave que ela aborda, é hora de começar a parte mais fácil do trabalho de Link Building e um dos mais eficientes a curto prazo: a linkagem interna das páginas do seu site. É no próprio site que o Link Building começa.

6.1.1 Linkagem Interna

O desenvolvimento de links internos faz parte da técnica de Link Building, envolvendo diversos aspectos da própria estrutura do site. E para tal tarefa é necessário que se conheça o site, tão bem quanto a palma da mão.

Neste passo, você precisa identificar/entender:

  1. Os assuntos das suas páginas
  2. Garantir que elas recebam links
  3. Garantir que nenhum link esteja quebrado, ou seja, que aponte para uma página não existente

No primeiro ponto, conduza uma valiação em seu software de Web Analytics (tal como o Google Analytics mesmo) e veja quais são as páginas que mais recebem visitas no seu website. Em seguida, analise quais palavras-chave que elas abordam e qual o posicionamento destas páginas no Google. Uma dica importante aqui é buscar esta palavra-chave no navegador anônimo, pois ele descarta boa parte da personalização que os mecanismos de busca tem hoje em dia.

De posse desta informação, crie uma tabela, relacionando uma palavra-chave com uma determinada página e ao encontrar uma destas palavras em um artigo ou conteúdo, sempre faça um link para a página escolhida.

Vale lembrar que você não precisa criar um link em toda ocorrência da palavra dentro de um artigo, mas sim na primeira ocorrência desta palavra. Desta forma, a linkagem não fica redundante para o usuário.

Ao longo desse processo, você acaba descobrindo, e se necessário, re-estruturando a arquitetura de links do site, dando origem a novos links, conforme as páginas são re-escritas, e, de acordo com a qualidade da página que está linkando, é possível conseguir melhorar o posicionamento da página que está recebendo o link.

Uma dica muito relevante que sempre utilizo em meus projetos é o uso do operador “site:”. Quando estou construindo um novo artigo e identifico uma palavra-chave importante, faço o comando “site:meusite.com.br palavra-chave” diretamente no Google. Este comando exibe quais são as páginas mais importantes sobre este assunto dentro do meu site. Desta forma eu normalmente escolho a primeira página, pois é ela quem tem mais relevância.

Linkagem Interna

Da mesma forma, você pode utilizar o operador “site:” para identificar lugares onde você pode criar links para este novo artigo. Por exemplo, seu meu novo artigo falar sobre link building, eu poderia colocar no Google o comando:

Operador Site: do Google

Com isto, eu teria uma série de artigos que mencionam a palavra “link building”. Eu acessaria cada um dos 10 artigos listados na primeira página e, na menção do termo, eu criaria um link para este meu novo artigo. Desta forma, eu garanto um pouco de autoridade para esta nova página que acaba de ser criada.

Para sites muito grandes, demanda bastante tempo, mas com certeza vale a pena e é de resultado certo, pois existem muito mais páginas de onde conseguir links.

6.1.2 Semântica de Links

A forma com que você cria um link em uma página é muito importante, possuindo uma forte relação com a qualidade do Link Building. Para entender melhor como a semântica pode nos ajudar, vamos considerar os seguintes casos:

Qual a melhor opção de linkagem?

Para quem já tem conhecimentos em SEO, rapidamente conclui que os exemplos 1 e 3 são melhores que o segundo exemplo. O exemplo número dois fornece um link, o que é bom, mas não agrega ao link nenhum valor semântico, pois a Agência Mestre (agenciamestre.com) não é uma referência para “clique aqui”. Se “clique aqui” fosse usado em uma busca, com certeza a agenciamestre.com não apareceria nas primeiras posições.

O exemplo 1 contém o nome agenciamestre, que é o próprio nome do domínio, mas se alguém procurar por agenciamestre rapidamente vai encontrar o nosso site.

Outra coisa importante a se notar é que uma URL informativa, porém concisa, ajuda para a relevância que o robô de busca agrega a uma página, ou seja: se um post tiver a URL www.agenciamestre.com/posts.php?id=12 , ele não terá nenhum valor semântico para o conteúdo do post. Você consegue supor o assunto de tal post?

Por outro lado, utilizar www.agenciamestre.com/seo/o-que-e-seo torna-se muito mais informativo e relevante, agora é possível supor do que o post trata.

Finalmente, o exemplo 3 é sem dúvidas a melhor linkagem. Da forma que está escrito, ele fornece o link e, principalmente, campo semântico para o conteúdo daquele link. Quando o buscador chegar a esta âncora linkando para www.agenciamestre.com e ainda com o texto “dicas de SEO”, ele vai entender que o site é referência para dicas de SEO.

6.2 Links Externos ou Backlinks

Uma vez que você tenha organizado a sua casa, você pode começar a pensar em ganhar links de outros domínios. A principal regra a você se lembrar aqui é que, sempre que você “plantar”, “trocar” ou “ser o responsável” pela criação de um link externo, você provavelmente estará violando uma das principais diretrizes do Google:

Esquema de Links

Conquistar links de forma editorial ou seja, natural, é uma das tarefas mais difíceis quando falamos de um projeto de SEO. Para esta tarefa, você pode utilizar três meios principais:

  1. Analisar links já existentes
  2. Criar conteúdo que atraia links
  3. Utilizar assessoria de imprensa para impulsionar estes conteúdos

Analisar links já existentes

A melhor forma de trabalhar em um projeto de SEO é observar os links que já foram apontados para aquele projeto. Para isto, utilizamos algumas ferramentas, tais como Moz, Ahrefs ou MajesticSEO. Estas ferramentas tem o poder de analisar os links apontados para o seu site (backlinks) e nos dizer se algum aponta para uma página não existente, ou seja, que retorne erro 404.

Moz Site Explorer - Análise de Backlinks para 404

Como é possível ver na imagem, existem páginas do meu site, que retornam erro 404 e ao mesmo tempo possuem links para ela. Um trabalho bem simples e rápido é criar um redirecionamento 301 de cada uma destas páginas para uma página que exista e tenha o mesmo assunto ou o mais relacionado possível.

Fazendo esta otimização em seu site, você conseguirá aumentar a autoridade que já estava presente e você não estava utilizando.

Criar conteúdo que atraia links

Uma das formas de impulsionar o ganho de links é através do marketing de conteúdo, ou seja, da criação de conteúdos que realmente fazem a diferença para o seu público. No começo da era do SEO, chamávamos esta estratégia de link bait, ou seja, criar conteúdos que fossem iscas para links.

Técnicas de Linkbait

Linkbait é uma das técnicas mais importantes para se ganhar links. Como o nome sugere, é uma isca para links – um conteúdo (vídeo, texto, conjunto de imagens, documento, widgets, etc.) que mexe com as pessoas e, por seu engajamento acabam gerando links. Em especial, através de um linkbait, é possível ganhar muitos links em pouco tempo sem que seja uma violação das diretrizes do Google. Vejamos alguns modos de linkbait:

Link Bait de Informação

Informação útil tem uma alta probabilidade de receber links, logo, a produção de informação única e de qualidade se torna um linkbait. Por exemplo: um arquivo tutorial de como configurar um servidor web é uma link bait de informação. Um usuário irá ler o artigo um dia que irá ajudá-lo, e então ele poderá postar o link indicando que ele foi útil. Além disso, usar palavras chaves como “top 10“, “tutorial” e “dicas” é uma forma usada há muito tempo e até hoje funciona bem para títulos voltados para linkbait.

Outro formato também o uso ou criação de estudos/pesquisas. Quando você produz esta informação, muitos jornais e revistas online especializados provavelmente vão pegar esta informação e compartilhar com toda a sua audiência. Este para mim, é um dos modelos mais fortes de linkbait que existem.

Neste ponto, o fator atualização é fundamental – um site deve estar sempre atualizado.

Link Bait de Novidades

Ser o primeiro site a reportar uma novidade pertinente irá tipicamente dar ao seu site um status de fonte de novidades. Então, assim que você vir alguma coisa nova e interessante, coloque no seu blog ou site. Postar com com opiniões diferentes e atualizadas tem um valor ainda maior do que simplesmente divulgar a novidade.

Link Bait de Humor

Pessoas adoram rir, e conteúdo de humor é bem viral por natureza. Aqui vale entender como a sua marca lida com humor e se é algo comum. Por exemplo, não é um modelo tão natural para um escritório de advocacia, mas já para uma marca que lida com barba masculina, pode ser algo bem diferenciado.

Um exemplo pegando o último caso, de barba masculina, poderia ser uma lista (top 10) das barbas mais curiosas do mundo. Ou ainda, pegar um vídeo de um homem puxando um caminhão com a sua barba. Isto estaria muito alinhado ao modelo de link bait de humor.

Link Bait por Controvérsia

Citar coisas polêmicas é arriscado, mas pode gerar atenção e tráfego. Geralmente ocorre com questões políticas, sociais, raciais e sobre gosto musical. Infelizmente, pessoas adoram discordar umas das outras. Se você publicar algo polêmico, é alta a chance de alguém comentar em algum blog/site e fazer o link para o seu site para citar o exemplo. Mas é necessário cuidado: um linkbait polêmico e controverso pode derrubar a reputação do site ou blog que publicou tal conteúdo. É necessário inteligência e bom senso antes de tudo.

Esta é uma das estratégias que eu menos gosto de usar, mas é o que faz o sucesso de empresas que falam de investimento, por exemplo, criticando pontos da política nacional.

Link Baits de Pessoas Famosas

Pessoas procuram muito por atores, bandas, etc. Fazer um artigo interessante sobre eles (como descrição de vida pessoal) é algo muito interessante quando se tem um assunto ainda não tratado, principalmente para os fanáticos.

Quando aquela pessoa famosa ou grupo, está surgindo qualquer conteúdo pode fazer diferença. Contudo, se já for algo consolidado, você precisaria criar um conteúdo diferenciado, seja ele com uma informação nova ou com a compilação de dados diferenciada.

Um exemplo de compilação de dados, foi o vídeo criado sobre Game of Thrones, quando estávamos próximo do lançamento da temporada 6. Foi criado um vídeo resumindo todas as 5 temporadas anteriores e assim conseguiram muita atenção:

Utilizar assessoria de imprensa

Uma vez que você tenha um conteúdo diferenciado, você pode contar com apoio de especialistas para divulgá-los. O uso de assessoria de imprensa é uma arma não tão explorada pelo ponto de vista de ganho de links, mas sim pela divulgação de simples releases.

Quando trabalhamos próximos de uma equipe de assessoria de imprensa, nosso foco é fazê-los conectarem nossos conteúdos diferenciados a jornalistas que possam usá-lo como fonte.

Um outro modelo também é realizar estudos e pesquisas, dando prioridade para algum veículo publicar. Este é o mais aceito pelos jornais e revistas online. Como eles entendem o valor de um link bait informacional, sabem que ao publicar uma matéria com dados novos, irão atrair a audiência. Assim, utilize-se deste poder.

Por fim, estar próximo da assessoria de imprensa pode te levar ao status de fonte técnica de um assunto. Por um tempo dei entrevistas para diversos jornais quando falávamos de Internet, Marketing Digital e assuntos relacionados, pois a nossa assessoria de imprensa reforçava sempre que eu era um super especialista no assunto. O que acontecia é que eu era convidado para dar minha opinião, os jornalistas gostavam e sempre retornavam quando tinham uma nova matéria.

6.5 Link Building: Precauções

Quando trabalhamos com uma campanha ou projeto de Link Building precisamos entender que dependendo do processo usado, podemos acabar caindo em alguma técnica que viole as diretrizes do Google, fazendo assim com que todo o nosso esforço seja perdido.

A principal forma de violação das diretrizes é através da chamada Link Farm, uma técnica de Black Hat, que consiste em criar ou utilizar um grupo de sites e páginas que você mesmo controla para indicar através de links um site específico que também seja seu. Na vida real praticamente é como se você tivesse “clones” que ficariam divulgando você mesmo para outras pessoas. Soaria um pouco estranho não?

Este tipo de técnica onde vários sites seus se linkam, com o objetivo exclusivo de manipular o Google pode resultar em uma penalização completa destes sites junto ao Google. Contudo, um ponto importante é que isso não significa que criar links para outros sites seja proibido, muito pelo contrário, deve ser feito, é assim que funciona a Internet, ela precisa destes links.

A versão menor do Link Farm também deve ser evitada, ou seja, o cross-linking entre 2 sites que sejam seus. Na melhor das hipóteses, o Google vai ignorar todos esses links, na pior, vai penalizar os dois sites. Por isto sempre recomendamos, melhor não arriscar.

É importante ainda usar o Link Building para promover todo o site, e não exclusivamente uma página. Promovendo todo o site, novos links vão surgir por todo o site, distribuindo toda a autoridade entre estas páginas. Quando se promove uma única página, todos os links novos normalmente seguem para esta mesma página, fazendo com que a autoridade se concentre em uma porção pequena do seu site, e assim o Google pode não olhar para isso com bons olhos, entendendo que talvez esta seja uma tentativa de manipulação dos resultados e punir esta página que está sendo promovida.

Isso também está conectado diretamente com dois outros pontos que devem ser evitados: sempre o mesmo texto âncora no link para uma determinada página e mesmo texto ao redor do link. Esses dois pontos juntos podem caracterizar links “manipulados” e o Google poderá conduzir a uma penalização ou irá filtrar estas paginas dos seus resultados de busca.

Como eu já mencionei acima, sempre que você “plantar”, “trocar” ou “ser o responsável” pela criação de um link externo, você provavelmente estará violando uma das principais diretrizes do Google:

Esquema de Links

Então fique atento para não cair em uma destas penalizações possíveis frente a uma ação já detalhada pelo Google.

Capítulo 7 – Black Hat SEO

Black Hat SEO é o termo utilizado para caracterizar técnicas de SEO consideradas “ilícitas” ou abusivas, ou seja, técnicas que aproveitam uma possível brecha nos algoritmos de classificação de resultados ou exageram o uso de alguma técnica White Hat SEO. Em oposição, o White Hat SEO é composto por técnicas de SEO consideradas válidas por search engines.

Uma curiosidade: O uso dos termos white hat (chapéu branco) e black hat (chapéu preto) deriva de filmes Western (Velho-Oeste), onde o mocinho do filme sempre usava um chapéu branco, e o vilão, um chapéu preto.

7.1 Histórico Black Hat

O termo black hat SEO começou a ficar popular em 2004, mas foi ao longo de 2006 que a busca por este tipo de informação realmente aumentou.

insights-black-hat

Outra curiosidade: no mundo todo, o local onde mais se busca por Black Hat SEO, é a Índia. Em um segundo lugar muito distante, aparece o Reino Unido, seguido de perto pelos EUA.

7.2 Técnicas de SEO Black Hat

Antes de partir para técnicas Black Hat, tenha em mente que a razão pela qual você deve conhecer estas técnicas é para que não as utilize por acidente, muito menos intencionalmente, pois, como mencionado anteriormente, elas são práticas não recomendadas por search engines.

Para cada técnica de White Hat SEO, quase sempre, existe uma versão black hat dela. As mais conhecidas são:

  • Keyword stuffing
  • Texto escondido
  • Links escondidos
  • Doorway pages
  • Cloaked pages
  • Link farming
  • Spam em comentários de blog
  • Comprar links
  • Troca de links

7.2.1 Keyword Stuffing

Basicamente, Keyword Stuffing é o uso excessivo de keywords em seu conteúdo, ou seja, você faz uma página sobre notebook e escreve a palavra para todo lado. O título fica “Notebook, notebooks, venda notebook, notebook hp, …”; bem como toda porção da página fica com cara de spam de tanto que se repete a palavra.

Isso é um abuso de uma técnica white hat, ou seja, fazer com que sua keyword principal apareça pela página, mas sem abusar.

7.2.2 Texto Escondido

Texto escondido é justamente o que o nome diz: o webmaster procura uma maneira de esconder o texto da visão do visitante, seja por sobreposição de camadas (divs) através do uso de CSS ou simplesmente usando a propriedade display none, também do CSS, para que o texto não apareça.

O objetivo é esconder texto com alta densidade de keywords (texto utilizando a técnica de Keyword Stuffing) para que o visitante não veja o texto mal produzido, mas que a search engine encontre o texto e coloque o site algumas posições adiante, já que tem tantas menções de uma determinada keyword.

Mesmo que não seja utilizado keyword stuffing, se o texto for identificado como puramente para search engines e manipulação de seus rankings, a técnica é considerada black hat.

7.2.3 Links Escondidos

Para esconder links, as mesmas técnicas citadas anteriormente podem ser utilizadas, e o link fica escondido por CSS. Mas por que esconder um link? Como sabemos, os links carregam uma grande força para definir o rankeamento de sites em uma pesquisa.

Assim, implantar links escondidos em outros sites (seus próprios sites ou não), faz com que search engines encontrem links preparados especialmente para manipular os resultados, ou seja, com o texto âncora perfeito, mas que visitantes nem sabem que estão ali. A função destes links é puramente “passar PageRank.”

8.2.4 Doorway Pages

É muito provável que todos já tenham se deparado com uma doorway page em algum momento. São páginas feitas para tentar resolver uma falha do site final e funciona da seguinte maneira:

doorway-pages

O site é um site em imagem, flash ou simplesmente mal produzido em termos de SEO e, ao invés de se trabalhar em cima deste site, um novo domínio é comprado com as keywords no nome (www.keywordprincipalaqui.com.br) e este domínio, que na verdade vai ser uma única página – a Doorway Page, será super otimizado para esta keyword e contará com um conjunto de links otimizados para o site principal.

7.2.5 Cloaked Pages

A técnica de Cloaking consiste de mostrar conteúdos diferentes para diferentes tipos de usuários. Assim, ao receber uma visita, o visitante deve ser identificado como uma search engine ou não (procurando descobrir o IP ou User-agent) e, caso seja uma search engine, deve ser exibida uma página extremamente otimizada, rica em keywords e prontinha para ser classificada em primeiro.

cloaking

Mas, se o visitante não for uma search engine, então mostra-se uma página comum. Como isso visa exclusivamente obter rankings melhores nas buscas (não visa nenhum benefício para o usário), isto é considerado uma técnica Black Hat SEO.

7.2.6 Link Farming

De modo simples, um Link Farming pode ser implementado simplesmente fazendo diversas Doorway Pages, ou seja, cria-se diversos domínios super otimizados, com diversas keywords que o site principal precise, todos linkando para este site.

link-farming

O maior ponto falho desta técnica Black Hat, é que todo o tempo investido em todas esses outros domínios poderia ter sido investido diretamente no site principal, evitando, assim, uma técnica black hat e resultando em um site de mais qualidade. Mas de fato, vários links de conteúdos relacionados são conseguidos.

7.2.7 Spam em Blogs e Fóruns

Ainda seguindo a linha de ganho de links, utilizar scripts para postar automaticamente em fóruns e comentar em blogs foi muito usado antigamente como uma tática black hat para Link Building. Depois do surgimento do atributo nofollow, essa técnica de Black Hat SEO caiu em desuso, mas ainda acontece bastante.

Como normalmente um usuário de fórum pode fazer uma assinatura com links e postar links em seus comentários, isso foi uma forma fácil de se conseguir links. Funciona de modo análogo para blogs.

Dica especial: para escapar destas postagens automáticas de modo automático também, existe uma função em PHP que elimina a codificação HTML, é a função htmlspecialchars(). Ela transforma caracteres HTML em códigos de caracteres texto. Por exemplo, se o black hat enviar um link para http://www.blackhat.com.br/ com a âncora “black hat”, ou seja:

  • <a href=”http://www.blackhat.com.br/”>black hat</a>

Ao invés de aparecer o link:

Apareceria o código escrito por extenso:

  • <a href=”http://www.blackhat.com.br/”>black hat</a>

Sem o hiperlink entre as páginas.

7.2.8 Comprar Links

Uma estratégia de link building também considerada Black Hat é a compra de links, mas há uma ressalva, pois existe um caso em que a compra de links não é considerada black hat:

  • quando o link comprado recebe o atributo rel=”nofollow”

Pois assim, o webmaster indica para a search engine que não tem a intenção de manipular os rankings com o link vedido/comprado. E como as search engines identificam links comprados? Naturalmente, elas não revelam essa informação, pois se o fizessem, os black hats correriam atrás de contorná-la.

7.2.9 Troca de Links

A troca de links é uma prática considerada Black Hat também por search engines. Consiste simplesmente de encontrar outros sites e blogs dispostos a trocar links com o seu próprio website. Assim, todos ganham links e, possivelmente, rankings. Geralmente, no momento inicial a troca de links sempre funciona, mas quando é muito intensa, fatalmente ela resulta em punição para os sites que participam deste esquema de linkagem.

7.2.10 Por que não aplicar Black Hat SEO?

Pois é, o Darth Vader está certo, existem certas vantagens em se juntar ao lado negro da força. Métodos fáceis e rápidos de se ganhar links, de popular as páginas do site com keywords, oferecer à search engine conteúdo extremamente otimizado, enquanto os visitantes recebem uma versão mais amigável. Vamos todos virar black hats então? Não!

O que o Darth Vader “esqueceu” de te avisar é que toda técnica de SEO Black Hat é passível de punição nos resultados de pesquisa. Cada uma delas. Haja visto o caso do site alemão da BMW que foi punido, anos atrás, por utilizar cloaking em sua página inicial, que mostrava uma página amigável para pessoas e outra extremamente rica em keywords (keyword stuffing) para search engines.

Em um caso mais recente, o Google do Japão foi punido por compra de links. Em uma estratégia de uma empresa de marketing contratada pelo próprio Google Japão, alguns links foram comprados para promover o buscador por lá, e o resultado foi a punição do Google Japão. Se você disser que este é um caso suspeito, eu até concordo, mas, acredite, não é bom arriscar.

Links e texto escondido são as técnicas black hat mais fracas. Basta uma simples análise do CSS e elas já são identificadas. Doorway pages, link farming, troca de links também não são tão complicadas de se detectar. Pode até ficar complicado, mas acabam podendo ser identificadas.

Spam em comentários de blogs e fóruns também são fáceis de se filtrar, especialmente porque partem do mesmo princípio de se bloquear spam por email – uma lista de nomes que tipicamente faz spam. No caso de emails, uma lista de emails, no caso de sites, uma lista de sites que tipicamente atacam fóruns e blogs em busca de links.

E para que você não fique especulando sobre a possibilidade de usar uma ou outra técnica black hat, veja o que acontece com o tráfego do site quando uma punição é aplicada:

90percent-drop

Encara sofrer uma perda de 90% das visitas do site?

Capítulo 8 – Punições e Filtros

Basicamente o trabalho de SEO envolve o aumento de visitas em um determinado website através de técnicas que promovem as suas páginas nos resultados de busca dos Search Engines.

Apesar de falarmos em técnicas para promoção de páginas, os principais mecanismos de busca, tais como Google, Yahoo e Bing possuem um guia de conduta, ou melhor, as Diretrizes para Webmasters que regem o sistema de rankeamento de seus resultados de busca. Estas diretrizes dizem o que e como os webmasters devem se portar e conduzir o andamento dos seus websites. Seria um tipo de “manual do escoteiro” que tanto o Google, Yahoo e Bing possuem. Vejamos as principais diretrizes do Google:

8.1 Diretrizes do Google

O Google provê as diretrizes mais específicas e detalhadas dentre os 3 grandes buscadores e as divide em 3 grandes áreas, onde podemos ressaltar os principais tópicos:

8.1.1 Diretrizes de Conteúdo e Design

  • Construa um site com uma hierarquia clara e links de texto. Cada página deve ser acessada a partir de pelo menos um link de texto estático. Isto faz com que cada página que você possui tenha oportunidade de aparecer nos resultados de busca;
  • Crie um site útil, com muitas informações e páginas que descrevam de forma clara e precisa o seu conteúdo. Sem isto, os usuários não poderão recomendar o seu site ou voltar nele no futuro;
  • Tente usar texto, em vez de imagens, para exibir nomes, conteúdo ou links importantes;
  • Verifique se há links quebrados e corrija o código HTML. Isto é fundamental para que os mecanismos de busca consigam ler as páginas que você linka.

8.1.2 Diretrizes Técnicas

  • Recursos especiais como JavaScript, cookies, IDs de sessão, frames, DHTML ou Flash podem não ser interpretados corretamente pelos mecanismos de busca;
  • Deixe que os robôs de pesquisa rastreiem seu site sem que IDs de sessão ou argumentos acompanhem navegação no site. Tente eliminar as IDs de sessão que ficam em sua URL
  • Use o arquivo robots.txt no servidor da web. Esse arquivo informa aos rastreadores quais diretórios podem ou não ser rastreados. Um dos grandes problemas neste caso são arquivos robots.txt com a linha “Disallow: /” que indica para os mecanismos de busca não lerem nenhum arquivo daquele website. Certifique-se que isto não ocorre no seu.

8.1.3 Diretrizes de Qualidade

  • Crie páginas principalmente para os usuários, não para os mecanismos de pesquisa. Não engane seus usuários nem apresente aos mecanismos de pesquisa um conteúdo diferente daquele que você exibe aos usuários;
  • Não participe de esquemas em que os links são usados para aumentar a classificação de seu site ou que utilizem o PageRank;
  • Evite usar texto ou links ocultos;
  • Não utilize técnicas de Cloaking (camuflagem do conteúdo real da página) nem faça redirecionamentos não-autorizados;
  • Não crie páginas com palavras-chave irrelevantes
  • Não crie várias páginas, subdomínios ou domínios com conteúdo duplicado;
  • Evite usar páginas de “entrada”, criadas apenas em função do que o usuário está buscando nos mecanismos de busca

Mas e quando alguém infringe estas diretrizes? Em que caso ele se encaixa, ou o que ocorre com o website? Vamos por partes.

8.2 Black Hat SEO como fonte de problemas

O problema das técnicas de Black Hat é que os mecanismos de busca visam a perfeição em seus resultados de busca, assim, ao longo do tempo, melhoram cada vez mais os seus filtros em busca da detecção destas técnicas que infringem suas diretrizes, fazendo com que os websites que utilizam-se das técnicas sejam punidos conforme suas políticas.

8.3 Mas como funcionam as punições?

Toda vez que o Google detectar através dos seus filtros ou através de uma revisão manual, que o seu website infringiu as diretrizes, uma punição será aplicada. Mas estas penalidades vem sendo muito comuns por existir uma divisão interessante: existem as penalidades de uma única página e existem as penalidades do website por completo. Vamos entendê-las melhor:

8.3.1 Penalidade -950

A idéia desta penalidade é “jogar” a sua página para o fim dos resultados. Basicamente, o que acontece é que páginas que antes rankeavam bem para os seus termos são, simplesmente, exibidas na última página de resultados. Em muitos casos pode afetar apenas um grupo de busca, pois em outras consultas a URL aparece normalmente. Esta penalidade “vai e vem” de acordo com as atualizações do Google e acaba por ser uma situação estranha, onde você em um determinado momento esta na primeira página e em outro momento está na última.

8.3.2 Penalidade -30

Esta penalidade afeta todo o website e tem por finalidade deixar com que todas as páginas do website apareçam depois da terceira página. Alguns profissionais de SEO apontam esta punição como manual e como sendo uma grande perda de Trust (confiança) por parte do Google no website que sofre a punição. As novas tendências apontam que o nome do domínio não recebe a mesma punição.

8.3.3 Exclusão do Índice

Outra penalidade existente é a exclusão do índice ou completo banimento dos resultados de busca, que quando aplicada, simplesmente, remove todas as URLs do website dos resultados de busca, tornando-o acessível via mecanismo de busca. Este tipo de penalidade ocorre normalmente em websites que utilizam técnicas que infringem de forma grave as diretrizes dos webmasters, tais como efetuar técnicas de cloaking ou criação de doorway pages, que são páginas focadas em determinadas palavras, objetivando que os mecanismos de busca dêem mais relevância a elas.

8.4 E como saber se eu fui punido?

Como vimos acima, todas as punições fazem com que você perca posicionamento no resultados de busca. Isto irá afetar diretamente as suas visitas, fazendo com que você apresente um gráfico de visitas muito diferente do que estava acostumado a receber.

Se você notou esta anomalia, siga os seguintes passos para conferir se realmente existe uma punição no seu website:

  1. Verifique a origem do seu tráfego. Quantos % o Google (ou outros mecanismos de busca) era responsável antes da queda de visitas? Quantos % é agora? Se a queda de tráfego foi a relacionada ao Google então marque um ponto positivo para punição.
  2. Faça a seguinte consulta no Google “site:meusite.com.br”. Confira se suas páginas aparecem na listagem. Esta consulta deve retornar todas as suas páginas indexadas no Google. Caso não retorne você pode estar punido.
  3. Pesquise por termos que você figurava na primeira página. Caso encontre-os sempre depois da posição 30, você pode ter sofrido uma punição -30 em seu domínio.
  4. Procure por termos que você figurava na primeira página. Se não encontrá-los nas primeiras 95 páginas do Google, você deve ter recebido uma punição -950 na página em específico.

8.5 Como evitar estas Penalidades?

O objetivo de qualquer dono de website é nunca ter um website punido ou que seja removido dos resultados de busca, então abaixo listo algumas dicas para não sofrer nenhuma punição em seu website:

  1. Não use palavras-chave em excesso na sua página, títulos e meta tags, objetivando a melhoria de posicionamento.
  2. Não se envolva em qualquer tipo de troca de links, seja entre amigos ou entre uma rede de parceiros. Ganhe links naturalmente e não foque em trocar links para ganhar PageRank.
  3. Não crie páginas que serão vistas pelos mecanismos de busca de uma maneira e pelos usuários de outra forma.
  4. Faça seu site pensando no usuário e para o usuário. Deixe que os mecanismos de busca tratam de indexar toda esta informação.

8.6 Como Voltar ao Google? O Pedido de Reconsideração

Obviamente, o primeiro passo é “deixar a casa em ordem.” Se você realmente tomou parte de alguma ação que viola as diretrizes de Search Engines, a primeira coisa a se fazer é desfazer as alterações que causam a punição

Se você não tem certeza se alguma alteração feita viola as diretrizes, achar o erro fica mais difícil, mas continua sendo essencial, tanto achar, como corrigir o problema.

Algumas pessoas dizem que isso e um pouco de tempo é suficiente para que o site volte ao seu posicionamento normal. A alternativa é fazer o pedido de reconsideração, mas aí, é fundamental que o site esteja impecável, para não passar mais umas semanas na geladeira.

8.6.1 Title, Meta Description e H1’s

Verifique os títulos e meta descriptions de suas páginas. Estão realmente descritivos e condizentes com os respectivos conteúdos ou estão spammados? De qualquer maneira, faça-os da maneira o mais descritiva e breve possível, sem focar tanto na repetição da keyword da página, deixe algo limpo e somente voltado para usuários.

8.6.2 Conteúdo

Da mesma maneira que o item anterior, o ideal é verificar a qualidade do conteúdo. Mesmo que o conteúdo seja relevante, é bom verificar de maneira criteriosa o quanto ele está otimizado para favorecer o aparecimento de keywords e textos âncoras para links para outras páginas.

Outro item que deve ser levado em consideração é o conteúdo duplicado. Se você é conhecido por copiar conteúdo de outros sites, é uma boa hora para reescrever esses conteúdos.

8.6.3 Meta Keywords

Embora atualmente elas sejam irrelevantes para os mecanismos de busca, procure não utilizar mais que 200 caracteres nesse campo. Se atenha ao necessário à página, somente; ou nem use.

8.6.4 Links

Caso você ainda não tenha feito, coloque o atributo rel=”nofollow” em links de parcerias (que podem ser caracterizados como troca de links). Se você tem um blog e foi pago para inserir links para outros sites, coloque nofollow nesses links também.

Você não precisa cancelar suas parcerias, mas precisará deixar claro ao usuário que se trata de um espaço publicitário e o uso do nofollow nos links é imprescindível.

8.6.5 Black Hat

Naturalmente, qualquer forma de Black Hat SEO deve ser investigada e tratada da melhor maneira possível. Tipicamente estas técnicas violam as diretrizes de Search Engines, podem até acontecer acidentalmente e, por isso, é importante conhecê-las, para saber onde procurar os erros. Depois de corrigidos os problemas, hora do pedido de reconsideração.

8.6.6 Pedido de Reconsideração

Agora que está tudo certo com o site, hora de fazer o pedido de reconsideração. Para tanto, basta acessar a conta no Google Webmasters Tools do seu site e encontrar a opção “Reconsideração de Site”, desta maneira:

pedido de reconsideração

Após clicar nessa opção, será aberta uma nova aba ou guia em seu navegador com o tutorial do google sobre como fazer o pedido de reconsideração. Junto com ele existe um link para o pedido.

formulário de pedido de reconsideração

Seja atento ao preencher o pedido de reconsideração pois, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, esse é um pedido sério e é sim analisado manualmente por pessoas designadas para essa tarefa.

Se dentro de algumas semanas não ocorrer nenhuma diferença no seu site, você pode considerar a possibilidade de refazer o pedido. Entretanto, seja coerente, antes disso revise o site novamente e verifique se realmente ele está livre de motivos para não ter sido reconsirado.

Pedido realizado, é importante aguardar, manter o bom trabalho no site e continuar o acompanhamento de posicionamento e visitas. Não é garantida rapidez na resposta nem certeza de que o site volta ao índice, mas é certo que o melhor é manter o trabalho de qualidade no site.

Capítulo 9 – Social Media Optimization (SMO)

Primeiro, o que são Mídias Sociais:

Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas(e eis o seu 1º grande diferencial). Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo.

Praticamente em todo trabalho de SEO entra em cena uma abordagem de SMO como complemento da otimização Off-page. Este é um recurso muito importante no desenvolvimento de todo o projeto.

Contudo, é necessário inteligência para não perder o foco sobre o uso correto de SMO por redes de conteúdo e redes de relacionamento, ou seja, evitar transformar tal ferramenta em uma verdadeira rede de propagandas, esquecendo a sua principal função: relacionamentos. As redes sociais devem ser utilizadas como forma de entrar em contato com as pessoas e receber o feedback, não empurrar ainda mais propaganda para cima delas.

Então vamos a algumas dicas de como utilizar melhor as Mídias Sociais:

9.1 Relacione-se

Mídias Sociais, como o próprio nome já diz, são locais onde as pessoas trocam opiniões, fazem contatos criando novas amizades e relacionamentos. Ninguém quer ver sua propaganda o tempo todo! Não é uma boa estratégia utilizá-la como um meio apenas para divulgação! Crie amigos e interaja!

9.2 Saiba o que falam de você e de seu produto

Acompanhe os feedbacks positivos e negativos, saiba o que dizem sobre sua marca e relacione-se com esse usuário e entenda o porque de tal opinião. Mostre preocupação pelo que você esta vendendo!

9.3 Reconheça a propaganda positiva

Se alguém elogiou seu produto ou serviço, porque não perder alguns minutos do seu tempo para agradecer. É importante o usuário sentir que a opinião dele é relevante para sua marca – e ela é! Recompense-o de alguma maneira, seja falando bem dele e de seu conteúdo ou até mesmo lhe enviando uma amostra grátis.

9.4 Compartilhe sempre

Se alguém opinou positivamente sobre você ou sua marca, convença-o a compartilhar esta opinião com os amigos que ele possui nas mídias sociais, não se esqueça que esses amigos também tem outros amigos que podem compartilhar a opinião e ajudar ainda mais a sua campanha.

9.5 Pense nos outros

Não divulgue apenas a sua marca, mas também a de outros usuários. Nada melhor do que ver o seu conteúdo divulgado por outras pessoas. Não é mesmo? Promova sites, posts e seus respectivos conteúdos aos quais achou algum tipo de interesse ou que seja relacionado com sua marca! No fim, as pessoas que te acompanham vão se beneficiar e ter mais confiança em suas divulgações.

9.6 Interaja

Se conecte a todos que puder: daquele que venera seu produto até aquele que não pode nem ouvir falar dele. Não se esqueça que a troca de experiências vale muito, defender seu produto, buscar melhorias , saber o que falam é muito importante. E do outro lado, quem reconhece o valor daquilo que você oferece, merece também reconhecimento e atenção.

9.7 Dê exclusividade

Existem usuários que veneram sua marca e são grandes fãs do seu conteúdo ou produto? Por que não dar exclusividade aos mesmos? Faça-o sentir parte integrante e exclusiva de sua campanha, o informe de mudanças, atualizações. Faça-o ser o primeiro a saber das novidades que rondam seu produto! Envie brindes, informativos e deixe claro a importância da opinião dele!

Capítulo 10 – Local Search SEO

A cada dia presenciamos a criação de uma nova empresa em nosso bairro ou na nossa rua. Estou falando de lojas de flores, lojas de conveniência, fast food ou ainda pequenos shoppings. Não muito distante, a cada dia surgem mais e mais websites de pequenas empresas na internet, com a finalidade de divulgar um serviço ou produto, que em muitas vezes é específico para uma região. Só que a grande pergunta que estas pequenas e médias empresas guardam em suas mentes é a seguinte: “Como ganhar visibilidade na internet, no meio de tanta coisa?”.

A solução não é nova, já é algo bem utilizado pela sociedade: a criação de listas de serviços ou empresas, no estilo “Páginas Amarelas”.

Neste mercado de “Páginas Amarelas” da internet, o Google possui um serviço muito interessante chamado Google Local Business, que tem por finalidade disponibilizar uma interface para quem possui empresas realizarem o cadastro das mesmas e quando uma busca é feita no Google Maps ou busca tradicional do Google, ele exiba os resultados de uma determinada área.

Por exemplo, ao digitar na busca tradicional do Google as palavras “flores Itajubá”, o Google exibem uma lista de empresas que estão cadastradas no Google Local Business e algumas informações sobre elas, tais como endereço e telefone:
Resultados Locais

10.1 Qual a importância de aparecer nos resultados locais?

Você deve estar se perguntando neste momento qual a importância de aparecer nos resultados locais. A resposta está exatamente na pergunta: você terá acesso as buscas locais, ou seja, pessoas próximas a sua empresa, que procuram algo na região e provavelmente já conhecem ou ouviram falar da sua empresa. Desta forma, você está diante de um público altamente focado no que busca e que possuem um interesse em produtos da área, aumentando a possibilidade de uma possível conversão (aquisição do produto/serviço).

Outro ponto importante é que você é privilegiado pelo Google na constituição dos resultados de busca tradicionais, pois normalmente a caixa de resultados locais é inserida no topo dos resultados de busca, ganhando assim uma grande visibilidade e muitos cliques.

É fácil de verificar isto, realize uma série de pesquisas incluindo uma cidade, como por exemplo “hotéis em São Paulo”, “bares no Rio de Janeiro” ou ainda “pousadas em Salvador”. Em alguns resultados você poderá obter o mapa com as empresas locais no meio dos resultados locais ou ainda no início dos mesmos.

10.2 Como aparecer nos Resultados Locais?

Para aparecer nos Resultados Locais é simples, basta dirigir-se à página do Google Local Business Center (http://www.google.com/local/add/) e realizar o cadastro da sua empresa, clicando em “Adicionar nova empresa”:
Google Business Center

Será solicitado várias informações sobre a empresa e logo apos o cadastro será requisitada uma confirmação via telefone ou via carta. Ambas são muito simples e consistem em inserir um código para validar a sua empresa.

Apos um certo tempo, o Google fará a inclusão da sua empresa nos resultados locais com todas as informações que você forneceu. É possível editar os dados da sua empresa a qualquer momento, indo no seu painel do Google Local Business Center.

Então, como aparecer entre os primeiros dos Resultados Locais?

Esta é uma das perguntas que todos fazem ao entenderem como inserir a empresa nos Resultados Locais. Basicamente, o Google faz o mesmo rankeamento que faz nos resultados orgânicos mas com alguns ajustes para que os “sinais locais” sejam fortes no rankeamento. Existem vários “sinais” que o Google pode utilizar, entre eles, podemos citar:

  • Existência do endereço físico da sua empresa nas páginas do website. É muito importante que eles estejam em formato HTML e não imagem, caso contrario o Google não conseguirá ler o endereço.
  • Empresas da região, ou websites da região devem indicar você (sua empresa) através de links, assim o Google entenderá que “especialistas” da região indicam o seu serviço. É a mesma política que perguntar a um jornaleiro onde fica a próxima lanchonete. Com certeza ela irá indicar uma lanchonete próxima e que seja boa.
  • O servidor do seu website deve estar em um IP local, ou seja, se você puder colocar o seu website em um servidor com IP da sua região ele terá um grande diferencial no rankeamento.
  • O Google utiliza várias fontes para adquirir conhecimento local, então faça uso de websites que lhe dão a possibilidade de fazer reviews da sua empresa ou reviews sobre empresas da região. Entre alguns website gostaria de reforçar o Apontador, que é uma excelente fonte de empresas locais.
  • Nunca deixe a sua empresa sem uma categoria específica no Google Local Business. Tenha certeza que a categoria foi escolhida e que ela represente exatamente o que a sua empresa ou produto expressa.
  • Insira o seu serviço ou produto no titulo do seu cadastro no Google Local, assim o Google irá fornecer uma maior relevância para a sua empresa em um determinado tópico, no caso, a sua categoria.

Existem vários outros fatores que influenciam o seu rankeamento nos Resultados Locais, mas basicamente os mais impactantes são estes.

10.3 Problemas no Brasil

Um dos maiores problemas do Brasil para as buscas locais é o problema com a desorganização dos IPs, pois em vários casos quando se faz a conversão do IP para um ponto local (latitude e longitude) o resultado é uma aproximação, que em alguns casos pode ser desastrosa.
Para atestar isto, realize uma pesquisa no Google Insights pelo termo “flores”:
Google Insights

Nos resultados podemos ver alguns estados realizando buscas em maior quantidade do que outros, mas o estranho é como o estado de Rondônia possui um volume de buscas maior do que o estado de São Paulo, que com certeza possui uma população bem maior, e também possui uma quantidade muito maior de usuários de internet.

Mesmo assim esta seria uma análise pontual, mas vou citar o meu caso. Atualmente moro em uma cidade do Sul de Minas Gerais, chamada Itajubá. A minha internet é fornecida por um provedor local que atende somente na região do Sul de Minas. Ao realizar uma conversão do meu IP para uma localização, a ferramenta IP2Loc do SEOmoz (assim como várias outras ferramentas) diz que estou localizado no Rio de Janeiro. É uma diferença de 300km! Imagine o impacto disto para as buscas locais. De nada adianta fornecer floriculturas no Rio de Janeiro para um morador de Itajubá.

IP to Location

Apesar deste grande problema para pequenas cidades do interior, o trabalho de Resultados Locais pode ser muito bem trabalho em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde a população é muito ativa na internet e os IPs normalmente são definidos dentro da própria cidade.

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Conclusão

Uma das mais valiosas dicas: faça o site de modo que o usuário ache o que quer, de maneira e leitura fácil, e com os conteúdos mais relevantes possíveis. Quero dizer, se eu, por exemplo, entrar em um site de computação, então supõe-se que eu queira ver artigos relacionados à computação. Não vai ser legal se eu encontrar links e conteúdo sobre culinária. Não tente enganar o buscador, colocando assuntos pornográficos ou polêmicos para chamar tráfego ao seu site. Este tipo de prática é condenada pelos buscadores e com frequencia resultam em punições.

Espero que tenham gostado e até a próxima!

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre O que é SEO? Como Fazer Seu Site Crescer no Google!. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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