Com menos de três décadas, o e-commerce apresenta crescimento positivo e otimista todos os anos. Em 2019, a data comemorativa da Black Friday alcançou um dos seus melhores desempenhos e ultrapassou datas como o Natal em quesito de crescimento.
Ainda jovem, o e-commerce passa por grandes mudanças e se adapta conforme o ambiente de seus compradores. Se tínhamos grandes expectativas para o e-commerce 2020 no final do ano passado para o começo deste ano, fomos pegos de surpresa com uma crise que ninguém esperava atingir as proporções que atingiu. Com esta expectativa quebrada, com o fechamento de lojas e trabalhos em home office, muitos negócios se viram preocupados em relação às vendas.
Afinal, as incertezas financeiras pairavam pelo ar. O e-commerce, porém, mostrou-se a alternativa mais viável para muitas lojas físicas investirem no digital — e para muitas lojas online fortalecerem sua presença e venderem mais.
O crescimento do e-commerce
De acordo com Dados do Compre&Confie, o e-commerce brasileiro faturou quase R$ 10 bilhões em abril, um aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado. O isolamento social permitiu que esses números do e-commerce brasileiro crescessem e que muitas companhias passassem pela transformação digital.
Além das claras buscas por mais itens de saúde e higiene, o segmento de mercado, entretenimento, tecnologia e casa tiveram aumentos significativos também. O isolamento fez com que as pessoas investissem mais em artigos para a melhoria no conforto de casa, bem como em artigos para adaptarem-se a nova modalidade de home office.
O maior tempo de crianças em casa aumentou a busca por entretenimento. E mesmo segmentos que não se encaixam nesta lista de conforto e entretenimento, como vestuário e acessórios, tiveram aumento significativo nos buscadores. O grande segredo é: adaptar-se aos novos hábitos de consumo.
Os hábitos de consumo na pandemia
As lojas virtuais que se prepararam para as mudanças nos hábitos de consumo saíram na frente da concorrência. O aumento do tempo de navegação, buscas por alguns segmentos e maior número de consumidores online geram uma grande oportunidade para os e-commerces.
A internet muda conforme seus usuários mudam e é altamente influenciável por fatores internos e externos. Analisar e entender as mudanças, além de ser capaz de se adaptar a elas, é a grande carta na manga das lojas de sucesso.
O Mercado Livre liberou um estudo feito no e-commerce da América Latina que apresentou um crescimento de 45% no número de compradores online. Este é o momento dos negócios online.
2020, o ano do e-commerce
Quando abrir sua loja online, se não agora? Apesar de ser possível encontrar quase tudo à venda na internet, o X da questão das vendas online não é encontrar um nicho nunca explorado, e sim como trabalhá-lo. O mesmo vale para alguns nichos que estão em alta hoje. São nichos de momento.
Não queira investir seu dinheiro em uma loja de paleteria mexicana. Quem lembra dessa febre quando chegou no Brasil? Começou tímido e de repente em todo canto tinha uma loja de paleteria mexicana. Mas, do jeito que cresceu rápido, desapareceu rápido. Então, não tente se aproveitar da onda e apostar em um segmento que está em alta apenas neste momento. O seu voo será curto e a queda vai ser grande.
2020 é o ano do e-commerce porque as pessoas foram obrigadas a se utilizarem da experiência de compra online. É o momento de sua loja passar pela revolução digital. E também o momento de você colocar o projeto para fora do papel.
Planeje-se
O e-commerce, porém, é planejamento. Fazendo uma analogia com plantações, abrir uma loja virtual é plantar para vender e lucrar. Diferente da muda que cresceu no quintal de casa e está dando alguns frutos para consumo próprio. É mais do que esperar as pessoas encontrarem sua loja por acaso. É apresentá-la às pessoas e fazê-las entrar em seu ambiente.
- Este é o momento de investir em SEO. Faça seus produtos aparecerem nos resultados de busca;
- Agora é hora de pensar em estratégias de frete grátis ou frete fixo. As pessoas estão em casa e não querem pagar absurdos para receberem o produto;
- É preciso pensar em soluções para incentivar as vendas, sejam promoções ou itens indispensáveis para se ter em tempos de home office;
- Planejamento será crucial. Pois, quem se planejar e criar soluções para os consumidores será a loja online a se destacar.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Por que, apesar de tudo, 2020 ainda é o ano do e-commerce?. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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