Este é um assunto muito recorrente nos últimos anos. E, de fato, o omnichannel é a melhor maneira de exemplificar que uma empresa não pode permanecer parada. É necessário se reinventar constantemente, estando conectada e disponível em diversos canais.
As empresas que menos sofreram com o atual cenário mundial foram aquelas que já tinha implantado essa prática. Afinal, elas não dependem exclusivamente nem do online e nem do físico. E esta é a melhor opção! Estar próximo do cliente em qualquer canal que ele esteja.
Sendo assim, a junção do físico e do online foi praticamente obrigatória. Resultou em uma nova loja online por minuto durante a quarentena, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) para a Revista Época.
Como será a relação empresa e consumidor quando tudo voltar ao “normal”?
Esqueça o normal de seis meses atrás. O que vivemos ali não existirá mais. A rotina deve se estabilizar aos poucos, mas nada de voltar exatamente como era antes da pandemia.
Embora a primeira compra online tenha sido realizada em 1994, 13% dos brasileiros compram pela internet pela primeira vez em 2020 — e certamente continuarão com este comportamento de compra.
Isso porque o e-commerce e o delivery mostraram como são cômodos, práticos e sem burocracia.
As lojas físicas irão morrer?
Embora a maioria das pessoas tenha descoberto as facilidades de se comprar online, é impossível que as lojas físicas morram, principalmente no Brasil.
Segundo levantamento do Jornal O Tempo, 25 mil entrevistados foram questionados sobre o que mais sentiam falta durante o isolamento social. Com resultado quase unânime, ficou claro que os brasileiros sentem muita falta das interações sociais e a liberdade de sair de casa.
Afinal, quem não gosta de ir ao shopping, provar e comprar a peça de roupa perfeita que jamais imaginava encontrar? Ou ainda, quem não gosta de ir ao barzinho comemorar seu aniversário com amigos?
Até os mais caseiros hão de concordar: o isolamento social está afetando, e muito, a rotina de todo mundo — literalmente.
Omnichannel: a estratégia do presente e do futuro
A varejista online B2W (BTOW3) divulgou no dia 22/06 um acordo com a Ancar Ivanhoe, companhia de shopping centers. Diante do cenário atual, a ideia é associar diretamente as lojas físicas aos marketplaces da varejista.
O anúncio da B2W trouxe uma notícia já esperada: o acordo permite que lojas B2W vendam produtos que possam ser retirados em mais de 1.900 lojas presentes em 11 shopping administrados pela Ancar Ivanhoe.
Desta forma, o cliente comprará em uma loja B2W (Shoptime, por exemplo) e selecionará uma loja de um dos shopping mais próximos de sua casa. Assim, o produto já está pago e garantido! É só fazer a retirada sem pagar frete e dar uma voltinha pelo shopping.
E isso é uma tendência que cresce cada vez mais. Afinal, quem nunca fez reserva por WhatsApp de um produto que era lançamento e deu uma “passadinha” na loja para buscar — e, ao se deparar com outros produtos pessoalmente, acabou levando para casa mais do que havia planejado?
As empresas que ainda não perceberam que o físico e o online precisam andar de mãos dadas ainda têm muito o que aprender para ter uma operação de vendas saudável.
O post Como ficará o omnichannel após a pandemia? apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.
Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Como ficará o omnichannel após a pandemia?. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário