O uso de dados para orientar decisões e direcionar estratégias de negócios de empresas e marcas tornou-se assunto recorrente em corporações no Brasil e no mundo. Isso se transformou em pauta constante de eventos e reportagens na imprensa. Porém, ainda que o volume de informações coletadas seja alto, não são todos que possuem a expertise necessária para processá-las.
É indispensável que haja inteligência para analisá-las e gerar boas ideias que se traduzam em ações efetivas. Segundo levantamento da Forrester Consulting, até 2020, cerca de 90% das organizações devem usar insights orientados por dados. É possível afirmar que já vivemos em uma era data driven e que, para se manterem competitivas, as companhias precisam estar cada vez mais inseridas nessa realidade.
Ferramentas para se tornar data driven
Para tornar-se uma empresa data driven, no entanto, é imprescindível o uso de ferramentas de big data analytics. Com perspectivas diversas, a inteligência de negócios baseada na tecnologia de análise de dados pode ser utilizada, por exemplo, em áreas como recursos humanos, expansão e relacionamento com o cliente.
Entre as possibilidades, está a Inteligência Artificial (IA) aplicada no processo de seleção de candidatos para torná-lo mais eficiente, buscar por talentos que estejam alinhados ao “fit cultural” da companhia e que tenham as habilidades exigidas pela vaga e pelo líder do futuro colaborador. O que antes levava semanas (ou meses) para ser compilado e analisado manualmente, hoje pode ser feito em segundos.
No quesito expansão, com o uso de tecnologia aplicada a negócios é possível analisar novos mercados com mais precisão e determinar variáveis de segmentação. Dessa forma, quando os dados são cruzados com fontes externas trazem luz sobre quais regiões, estados ou cidades podem ser mais estratégicas para a expansão da empresa. E, dentre elas, quais devem ser priorizados no processo de escalar a companhia.
Mapeamento de interações
Vital para a prosperidade de qualquer corporação, independentemente do ramo de atuação, a qualidade e efetividade da área de relacionamento com o cliente fideliza parceiros e eleva os índices de confiabilidade da marca. No caminho para atingir a excelência, o monitoramento e mapeamento diário das interações com os consumidores trazem excelentes resultados. Além de auxiliar os times de suporte ao cliente durante os atendimentos, o levantamento ainda pode resultar em insumos valiosos para tornar as operações mais eficientes e gerar insights para o desenvolvimento de novas features e soluções para seu público-alvo.
Até bem pouco tempo, a relação do data science com o universo corporativo causava espanto e até mesmo uma dose de ceticismo. Em plena jornada pelo século XXI, com alternativas simples e arrojadas para os mais variados perfis de negócios, o uso de dados é uma janela importante para o futuro, seja no varejo, na indústria, no ambiente físico ou digital.
Muito em breve, o data driven será mensurado como um ativo das companhias e não apenas uma ferramenta para a tomada de decisões. Cabe ao mercado se aliar à inovação para ampliar seus horizontes. É nítida a transformação possibilitada pela tecnologia e há um vasto campo pronto para ser explorado. A informação nunca foi um bem tão valioso.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre O poder do data driven para as corporações. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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