De 930 mil, em 2019, para 1,3 milhões, em 2020. Um aumento de aproximadamente 40% no número de lojas virtuais. E, ainda assim, uma parcela de empresários teme que os sites tirem vendas das lojas físicas, ignorando a nova jornada do consumidor, a revolução digital e não atualizando seus negócios. Estes correm o sério risco de não resistirem.
O normal estabelecido pela pandemia trouxe a necessidade de os varejistas do mundo inteiro se reconstruírem. A intenção deste artigo é compartilhar razões que mostram, na prática, o motivo de o e-commerce ser tão importante quanto as lojas físicas e como eles se complementam.
Quem decide onde comprar é o consumidor
O maior erro de um varejista é não escutar o seu cliente, que por compra mais no online hoje reduziu as compras em pontos físico. Uma pesquisa divulgada pela Serasa Experian, em outubro de 2020, mostrou que, por causa da pandemia do coronavírus, o número de brasileiros que usa a internet para comprar produtos domésticos quase triplicou.
Segundo o levantamento, no início das medidas de distanciamento social, em março do ano passado, 11% dos consumidores faziam compras online de itens domésticos. Em julho, já eram 31%. Na contramão, a frequência às lojas de shoppings fechou em queda em 2020, na comparação com o ano anterior. De acordo com o Índice de Performance do Varejo (IPV), realizado pela FX Data Intelligence, a frequência de pessoas em lojas físicas, nesses espaços, ficou 27,71% menor que em 2019.
Contra fatos não há argumentos. Se a sua empresa não estiver no digital, o concorrente vai estar. Portanto, é importante prestar atenção no consumidor, analisar os indicadores fundamentais do seu negócio, entre os quais números de visitantes. Certamente, os dados da maioria das pesquisas do varejo vão se confirmar, com menos fluxo no físico e mais no digital. Mudar não é uma escolha, é questão de sobrevivência.
Digital hoje traz fluxo para loja física
Com e-commerce aberto, uma plataforma funcional e que facilite a vida do cliente, o omnichannel — cuja estratégia é estreitar a relação entre online e offline — mostra impacto também no negócio físico. Cases de mercado demonstraram acréscimo de vendas e até aumento de fluxo nas lojas. Se o cliente tem mais uma opção para se relacionar com a empresa e, mesmo consultando na internet, prefere comprar no físico, é um também indicativo de comportamento de determinados consumidores.
É importante observar como a empresa lida com consumidor do digital até ele chegar na loja. Por exemplo: ferramentas como WhatsApp, que se transformaram em canais de vendas, denotam como o time “físico” vende no digital, ao gerarem fluxo e oportunidade de vendas in loco.
Sua loja física vende para seu e-commerce
Os negócios físicos têm limitação de espaço, aluguéis caros, e outras nuances. O mix de produtos apresentado não é tudo que um negócio pode oferecer. Por isso o digital trouxe o conceito de vitrine infinita, disponibilizando todos os produtos que estão no e-commerce dentro da própria loja online. Afinal, existem clientes que querem apenas olhar o produto no físico, num movimento contrário ao que falamos anteriormente, e comprar no digital.
O site não tira vendas da loja. Pelo contrário, ele agrega. As mudanças aconteceram e não foi dada escolha. Empreender é também estar atento às necessidades e fazer os movimentos corretos para acompanhar. Estar no digital hoje é sinônimo de vendas.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Como o e-commerce e as lojas físicas se complementam. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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