A atuação da indústria no e-commerce é um dos reflexos da transformação digital do varejo. Aos poucos, o segmento D2C (Direct to Consumer, ou canal de venda direta ao consumidor) vem se tornando uma solução para fabricantes que querem diminuir os custos com distribuição dos produtos e ter controle total sobre o relacionamento com o cliente.
PepsiCo, Tesla, Amaro e Nike são exemplos de modelos de vendas D2C na atualidade. A marca esportiva investiu pesado no e-commerce e no programa de associados Nike Membership. Neste caso, oferece aos clientes dezenas de benefícios, como:
- acesso antecipado a promoções e lançamentos;
- produtos exclusivos;
- frete grátis;
- prazo estendido para trocas e devoluções;
- e recompensas por treinos.
Benefícios da indústria no e-commerce
O comércio eletrônico pode significar para a indústria tanto o modelo de negócio D2C quanto B2B (Business to Business), que é focado na venda de produtos e serviços para outras empresas, sem visar o consumidor final. O fato é que os fabricantes começam a perceber os benefícios de fazer as duas coisas.
As novas gerações (millennials e gen Z) são propulsoras da transformação digital da indústria. Afinal, estão acostumadas a experiências predominantemente online. isso ocorre porque querem evitar lojas físicas ou não encontram os produtos nos varejistas. Ainda assim, atendê-las não é o único motivo para a indústria se lançar no e-commerce. Confira alguns outros:
Acesso direto aos clientes
O comércio eletrônico D2C oferece acesso direto aos consumidores finais e controle total desse relacionamento — vide o que faz a Nike. Com o tempo, essa estratégia tende a aumentar a sua base de clientes e incrementar a obtenção de feedbacks mais rápidos para melhorar a oferta de produtos ou serviços.
Oportunidade de inovação
Ter uma loja virtual favorece a criação de soluções inovadoras de atendimento, vendas e marketing. Afinal, a experiência online — a partir de um canal direto com o cliente final — tem a capacidade de mudar a forma como os consumidores lidam com a sua marca. Ou seja, traz insights e oportunidades de aperfeiçoamento para conseguir um relacionamento próximo e transparente com a audiência.
Ao exigir que os clientes façam pedidos em grandes quantidades, a venda tradicional B2B impede que varejistas menores e consumidores finais comprem da indústria. Por outro lado, o comércio eletrônico quebra essa barreira, permitindo encomendas sob demanda e ampliando o número de pessoas que podem fazer negócio com você.
Maior eficiência
Economia de tempo e dinheiro é o que os fabricantes ganham ao aderir ao e-commerce. Folders e catálogos em papel, por exemplo, deixam de existir, dando lugar a versões digitais — que custam menos para produzir e distribuir.
Com o e-commerce, clientes podem acessar seu catálogo, lista ou revista online de qualquer lugar e dispositivo, dispensando o contato prévio com o representante comercial.
Maior reconhecimento da marca
As estratégias voltadas para o e-commerce contemplam ações de branding, que atuam para o reconhecimento da marca em termos de conteúdo, design, redes sociais e anúncios, além de abrir a empresa para novos mercados.
A partir de uma pesquisa no Google, consumidores podem encontrar seus produtos, fazendo com que você obtenha mais visibilidade para amplificar as conversões.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Indústria no e-commerce: por que fabricantes devem vender online?. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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