A categorização de um e-commerce tem impacto direto sobre as vendas, já que determina se os clientes serão capazes de encontrar os produtos que estão buscando.
Para isso, é preciso construir uma arquitetura de categorias que leve em consideração os termos mais buscados para conquistar os primeiros lugares nas buscas. Esta construção pode ser feita por meio do estudo da taxonomia, muito utilizada na biologia para classificar os seres vivos.
Especialmente em plataformas modulares de e-commerces de grande porte, a taxonomia das categorias é fundamental para determinar como as páginas de vitrines das lojas serão trabalhadas. Você sabia que é possível realizar a taxonomia baseada em boas práticas de SEO? Além das classificações convencionais, abaixo, veja como o SEO pode ser vantajoso, principalmente na indexação e no volume de buscas.
O que é uma categorização e quais são as vantagens da implementação em um e-commerce?
A ideia da criação de uma classificação para as categorias e as subcategorias de um e-commerce é desenvolver uma navegação para os visitantes com base na organização dos produtos e na visibilidade comercial das páginas.
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Em muitos projetos de e-commerces, geralmente, essa tarefa está atribuída ao departamento comercial, responsável por classificar de acordo com critérios como giro de estoque, agrupamento natural de produtos, etc.
A situação acima gera a seguinte questão: será que a classificação realizada pelo departamento comercial é, de fato, a mesma que as pessoas buscam na internet? Esse trabalho é feito com base em como as categorias e as subcategorias se comportam no meio on-line?
Se as respostas acima foram negativas, com certeza, o SEO será o responsável por fornecer os números e os estudos necessários para a classificação, pensando na performance dessas páginas nos buscadores. Entenda melhor as vantagens desse processo a seguir!
Maior indexação de páginas
O SEO utiliza o volume de buscas para a criação de categorias e subcategorias. Assim, ferramentas como o SEM Rush ou o UbberSugest fornecem informações importantes sobre as buscas realizadas mensalmente por meio dos buscadores.
Quando utilizamos essa prática, estamos definindo a criação das categorias e das subcategorias com base no que os usuários mais buscam na internet, uma vez que quanto maior o volume de buscas, maior é o interesse do público pela palavra-chave definida na categorização.
Aprimoramento da experiência do usuário
Um dos principais objetivos da categorização é construir um caminho intuitivo para que o cliente seja capaz de encontrar o que deseja em seu site, sem dificuldades, com apenas poucos cliques.
Uma vez que estamos utilizando o volume de buscas, as chances de finalização da compra são maiores. Com isso, a satisfação dos consumidores cresce, o que pode resultar, inclusive, na fidelização da clientela.
Como criar uma arborescência segundo SEO?
Como vimos, a estruturação de categorias de um e-commerce serve como uma base para a construção de campanhas eficazes de marketing digital. Porém, ainda existem muitas dúvidas sobre como fazer uma arborescência competente. Por isso, a seguir, daremos algumas dicas que podem ajudar nesse processo!
Considerar os termos mais buscados
Após fazer um levantamento sobre todos os departamentos, categorias e subcategorias do site, é possível começar a busca por oportunidades oferecidas pelos termos mais buscados para a criação de uma nova arborescência.
Além da consideração do departamento comercial sobre os produtos que mais vendem, é preciso realizar o levantamento da melhor palavra-chave utilizada para a classificação deles. O SEM Rush e o UbberSuggest oferecem esse recurso, em que é possível determinar a utilização das palavras por meio do volume de buscas.
Por exemplo, é possível utilizar o máximo de palavras com um alto volume de buscas. Com isso, as chances das páginas serem exibidas nos resultados das pesquisas e, principalmente, nas primeiras posições, aumentarão.
Criar as principais categorias
Outro ponto da utilização de palavras baseadas em volume de buscas é que também podemos aplicá-las na composição das URLs do e-commerce. Isso ocorre, pois, para os buscadores, é importante que palavras-chave também estejam nas URLs trabalhadas, aumentando a visibilidade dessas páginas nos resultados orgânicos.
A construção da estrutura de URLs do e-commerce poderá ser baseada nas principais categorias dos produtos com alto volume de buscas de acordo com as ferramentas. Contudo, é importante que essas escolhas sejam compartilhadas com os demais departamentos para que a divisão entre todos os produtos seja organizada e distribuída corretamente.
A divisão deve seguir diretrizes técnicas, relacionadas com o tempo de carregamento das páginas, a usabilidade, a infraestrutura do código-fonte e as especificidades do layout, tanto para desktop, quanto para o mobile. Por isso, deve ser construída juntamente dos desenvolvedores da sua plataforma de e-commerce.
Pensar no consumidor do on-line
É preciso ter em mente que a categorização de produtos do site é diferente da loja física, pois os clientes comportam-se de forma distinta nesses dois ambientes. Nesse sentido, a estruturação das categorias deve ser pensada especificamente para o on-line.
Há e-commerces que utilizam /masculino/roupas e roupas/masculino na categorização. Esse é um exemplo claro de navegação baseada nas lojas físicas que deve ser evitada em um e-commerce.
Na loja física, a disposição dos produtos segue uma lógica que, entre outras questões, leva em consideração fatores como a atração da atenção de pessoas que passam em frente à loja e a circulação de indivíduos entre os artigos. Já no on-line, é preciso pensar nos canais pelos quais o cliente chega ao site, como o Google e as redes sociais.
Manter as URLs curtas
Existem diversos estudos que demonstram que quanto menos níveis de categorias e subcategorias forem criados, melhor será a exibição e a classificação nos resultados de pesquisas orgânicas. Os níveis são sempre definidos pela utilização da barra (/) entre as URLs.
Para isso, é importante separar os produtos em categorias mães e subcategorias que englobam o máximo possível de artigos, como, por exemplo, com a criação de uma regra que utilize, no máximo, três níveis de categorização para o seu e-commerce: “eletrônicos/televisores/TVs-LED”.
Elaborar categorias de destaque
Por fim, outra estratégia para atrair mais tráfego orgânico para o site é criar categorias de destaque com termos de buscas que não se encaixam nas categorias que já estão sendo trabalhadas.
Dificilmente, você conseguirá encaixar o termo “bola de futebol Nike campo” em uma categorização, porém, ele possui alto volume de busca e não pode ser desconsiderado.
Portanto, é recomendada a criação de um espaço que também considere a utilização de termos específicos para a elaboração de uma URL que, consequentemente, tenha um agrupamento de produtos.
Afinal, de quem é a responsabilidade?
A responsabilidade de garantir uma taxonomia completa e funcional para o e-commerce dependerá de cada organização. É essencial contar com profissionais especializados em SEO para que as práticas técnicas sejam aplicadas corretamente durante o processo.
Há organizações em que o profissional de SEO inicia o processo de organização e, posteriormente, outros departamentos participam, validando todo o trabalho. Em contrapartida, existem organizações em que o departamento comercial inicia o processo de organização da estrutura, enquanto o profissional de SEO faz o trabalho de auditar e definir as boas práticas de SEO.
Um ponto fundamental que você deverá levar em consideração é a sinergia entre os departamentos. É extremamente importante que o profissional ou a agência de SEO esteja envolvido em alguma etapa da definição da categorização do e-commerce.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Como fazer a categorização de um e-commerce por meio do SEO. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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