Pode parecer batido dizer que hoje vivemos em um tempo no qual a grande commodity é a informação. As pessoas estão conectadas o tempo inteiro e seu comportamento dentro da internet gera uma infinidade de dados para as empresas. Porém, saber como utilizar esta base é o grande desafio dos gestores de marketing e, no nosso caso, de e-commerces também.
Por isso, mais do que oferecer um plano de ação, o objetivo deste artigo é promover a ideia de uma cultura baseada em Data Driven, ou seja, em dados. Isto porque atualmente tomar decisões fundamentadas em “achismos” é um tanto “cringe”, ou ultrapassado. E mais, pode gerar prejuízos.
Antes de mais nada, vale ressaltar um ponto positivo. A maior parte dos negócios, sobretudo, digitais, hoje lidam, de uma forma ou de outra, com algum volume de informações úteis, ainda que nem todos percebam o valor intrínseco contido ali.
Sendo assim, saber organizar e interpretar esta base é fundamental. É algo que pode parecer um tanto complicado, mas não é. Já existem alguns planos de ação e quero compartilhar uma linha de pensamento neste texto.
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O primeiro passo é listar e criar uma base com o que são considerados os principais indicadores de um e-commerce que são: visitas, taxa de conversão, pedidos, ticket médio, receita captada, taxa de pagamento e receita paga.
A partir da criação deste funil — que pode ser em uma planilha de Excel — será possível analisar as informações de forma mais assertiva para a tomada de decisão.
Empresas que já possuem um histórico relativamente longo desses números tendem a ter um planejamento mais adequado.
Com esta base organizada, é preciso definir metas e entender as relações de causa e efeito entre os indicadores. Em um determinado período do ano, por exemplo, a sazonalidade pode afetar as vendas. Identificar isto com antecedência pode ajudar a empresa a manter o equilíbrio no faturamento com a adoção de estratégias direcionadas que evitem este cenário.
Esta definição é chamada de plano de ação. Dentro do planejamento, é preciso mapear e criar conteúdos ou promoções específicas, que devem ser testadas a todo tempo. No momento certo, quando colocadas em prática, estas predefinições são como botões de emergência acionados ao menor sinal de perigo.
Por fim, para a criação da cultura de Data Driven, é preciso implementar o processo descrito acima em todas as atividades estratégicas que tenham relação entre si dentro do negócio. É preciso que todos falem a mesma língua a fim de melhorar os resultados ao longo do tempo.
E vale reforçar. Não confie cegamente nos dados. Valide e faça testes quantas vezes forem necessárias de forma ordenada. Organize um por vez e tire lições para os próximos.
Ao colocar isto em prática, o caminho para a tomada de decisões baseadas em dados terá sido iniciado. Para aprofundar este processo ao longo do tempo, será preciso entrar nas especificidades de plataformas de mídias digitais, assunto para outro artigo.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Você sabe quais são os primeiros passos para uma gestão de e-commerce baseada em Data Driven?. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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