As vendas diretas ao consumidor atingiram um pico em 2021. E muitas empresas passaram a investir diretamente nesse ponto, já que o cenário apresenta uma ótima oportunidade para crescer no D2C e, claro, ampliar ainda mais o impacto da organização, potencializando as receitas e os lucros.
A transformação digital é um caminho natural e essencial para qualquer empresa que deseja inovar e, claro, não ficar estagnada frente às tendências do mercado. Essa adaptação se fez necessária durante o período conturbado e de grandes transformações que vivemos e ainda estamos vivendo com a pandemia da Covid-19.
Os modelos de negócios direto ao consumidor (D2C) ganharam popularidade entre as empresas de bens de consumo, mas a lucratividade continua sendo um grande desafio. Isso porque as empresas continuam lutando com o aumento da concorrência e os altos custos de produto, atendimento e marketing. Outro ponto de atenção é o potencial conflito com o canal tradicional de vendas do setor, o varejo.
O mercado de vendas diretas está em constante adaptação para atender às mudanças nas necessidades dos clientes. Levando isso em consideração, a pandemia, por exemplo, contribuiu para um aumento nas vendas do e-commerce, além de um explosivo crescimento no mercado D2C. Apenas nos Estados Unidos, as vendas online cresceram 32,4%, de acordo com o Digital Commerce 360. Isso porque a pandemia acelerou profundas mudanças no comportamento do consumidor em todas as demografias, com muitos consumidores se sentindo confortáveis para fazer compras online pela primeira vez, por exemplo.
A experimentação tem que ser parte do crescimento
A mudança nos requisitos do consumidor, incluindo a necessidade de um envolvimento mais rico e direto, está levando os proprietários de marcas a adotar e experimentar vários tipos de modelos D2C. E esses modelos evoluíram rapidamente para uma presença multiplataforma, podendo estar mais presentes no dia a dia do consumidor, melhorando sua experiência.
Quer um exemplo? Muitas empresas estão mudando sua perspectiva, abrindo lojas físicas e investindo também em conteúdos online, como em redes sociais. Tudo isso para atrair novos consumidores, entender melhor o comportamento de cada um e experimentar o que mais funciona para cada um deles.
Ainda, algumas empresas têm investido em ferramentas que captam dados e interpretam cada um deles em tempo real, como análise comportamental, de navegação, tendências de compras, dados demográficos, entre outras informações que auxiliam a sempre identificar uma tendência antes que ela vire “moda” e, de fato, estar à frente do mercado em que atuam.
Dividir no e-commerce para multiplicar
Sim, o e-commerce é uma das oportunidades de conquistar novos consumidores. Em segmentos mais tradicionais do mercado, onde pode parecer difícil pensar na expansão para o ambiente virtual, era comum que se pensasse que a venda direta ao consumidor pela Internet parecia acessível apenas a novos empreendedores ou grandes grupos do varejo. O que claramente se provou uma tese errada. Isso porque o e-commerce tem espaço para todo mundo, desde pequenos lojistas até grandes marcas da indústria. As estruturas de ecossistemas e marketplaces possuem protagonismo nesse cenário, pois permitem um aumento do alcance da marca com baixo investimento.
Aproveitar o ambiente dos marketplaces pode ser uma boa estratégia para iniciar o posicionamento digital e evoluir para um modelo de e-commerce proprietário. Isso porque essas plataformas romperam barreiras e facilitaram o acesso da indústria tradicional diretamente ao cliente final, participando do dia a dia de cada um. Inclusive, essas plataformas oferecem ferramentas que otimizam a operação logística e a financeira, deixando o processo simples e fluido.
Entender esses conceitos de venda direta ao consumidor e marketplace, além de identificar as melhores oportunidades durante esse período de crescimento, é um passo inicial para pensar na expansão da venda direta ao consumidor. E, claro, é importante sempre montar uma estratégia digital baseada em dados dos consumidores, tanto operacionais quanto de preferência e experiência.
Para se destacar no e-commerce, é preciso pensar em estratégias interessantes e ter em mente o que tem trazido rentabilidade para o negócio. Quando a indústria vende direto ao consumidor final, ela pode oferecer descontos adicionais, melhores condições de frete e, até mesmo, planos de subscrição ou serviços atrelados.
Por fim, criar um caminho direto de interação com seu cliente final, além de se tornar mais um promissor canal de vendas, acaba sendo fundamental para que seja possível capturar seus gostos e preferências, e assim oferecer os produtos corretos para os consumidores corretos no momento correto. A pandemia aproximou os consumidores do digital e, assim, fez com que eles estivessem cada vez mais informados e conscientes. Portanto, saber identificar os pontos fortes da sua organização e apostar em cada um deles, testando e analisando resultados, é essencial para se destacar nesse mercado.
Leia também: E-commerce para indústrias: vender direto ao consumidor pode fazer a diferença
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Venda direta ao consumidor – uma maneira de sua empresa crescer mesmo durante a pandemia. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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