O segmento de educação é, talvez, um dos maiores do país, já que abarca cursos desde a educação infantil até o ensino superior. Segundo o último Censo da Educação Básica do Inep/MEC, de 2020, e dados da Associação Brasileira de Estágios (ABRES), a educação básica contabilizou 47,3 milhões de alunos matriculados. Enquanto isso, os ensinos médio e técnico totalizaram mais de 8,7 milhões de alunos, além de mais de 8,4 milhões no ensino superior durante o período.
Estima-se que, da educação básica, aproximadamente 8,1 milhões de alunos estejam matriculados na rede privada de ensino. E, do ensino superior, dados de 2019 apontam que, dos 3,6 milhões de ingressantes naquele ano, aproximadamente três milhões foram para instituições privadas. Isso equivale a 84% do total.
Somente através desses números é possível entender a grandiosidade do segmento educacional. Isso sem falar sobre cursos de idiomas, de reforço escolar, de especialização, escolas de esportes, de dança, de atividades extracurriculares e outros tipos de ofertas educacionais fora ou complementares ao nicho tradicional de educação infantil, básica e superior.
O fato é que se você tem um negócio no segmento educacional, suas possibilidades de ganhar mercado são imensas. Por isso, é fundamental que você saiba escolher, com sabedoria, quais os melhores sistemas de pagamento para servir às necessidades desse segmento. E é justamente sobre isso que vamos tratar neste artigo.
Pagamentos para instituições presenciais e EAD, o que muda?
Segundo o censo escolar do Inep, dos mais de 3,7 milhões de ingressantes no ensino superior em 2020, mais de dois milhões optaram por cursos à distância (53,4%) e 1,7 milhão por cursos presenciais (46,6%). Algumas instituições oferecem apenas um tipo de modalidade e outras oferecem tanto ensino EAD quanto presencial, além de cursos híbridos. As possibilidades são muitas.
Muitas também são as variedades de serviços e tipos de captação de recursos que as instituições possuem. Algumas delas comercializam apenas o curso em si, outras vendem também materiais didáticos, uniformes, aulas avulsas, entre inúmeros outros tipos de produtos físicos e digitais que fazem parte do universo educacional.
Por isso, existem três principais tipos de sistemas de cobrança que podem atender às necessidades tanto de forma isolada quanto combinada, como é o caso das instituições que recebem tanto pagamentos online quanto físicos.
1. Sistema de pagamentos online
A venda online funciona bem para instituições que comercializam produtos no estilo e-commerce. Portanto, cursos livres, materiais didáticos, acessórios e outros itens físicos ou digitais que são vendidos pela internet. Nesse caso, é importante contar com uma ferramenta que faça toda a intermediação e processamento desses pagamentos. Assim, você não precisa gerenciar todo esse processo de forma manual.
Além disso, atente-se para soluções que oferecem funcionalidades embutidas para facilitar a gestão e para que você não precise ficar contratando-as de forma separada. Algumas funcionalidades importantes para vendas online são: link de pagamento, checkout transparente, conciliação financeira e análise antifraude.
2. Sistema de pagamentos presencial
Para instituições que recebem pagamentos presencialmente, também é importante contar com um sistema eficiente. Aqui, estamos falando sobre as maquininhas de cartão, que também devem oferecer funcionalidades para atender às necessidades do seu negócio.
Nesse caso, entenda o quanto, de fato, você utiliza esse recurso. Se os pagamentos presenciais são a maior parte da sua receita, vale investir em uma solução mais robusta. Mas se a maior parte dos seus pagamentos é feita de outra forma e você só precisa dessa opção para atender a um percentual pequeno, pode escolher uma solução mais simples.
Algumas soluções para ter em mente são: um equipamento que aceita diversas bandeiras, taxa de aprovação de vendas, taxa de saque e condições para antecipação de recebíveis.
3. Sistema de pagamentos recorrentes
O pagamento recorrente é uma modalidade cada vez mais utilizada por escolas e instituições de ensino de todo o país. Isso porque é uma forma que facilita a cobrança de mensalidades, por exemplo, em um sistema que reduz, de forma significativa, a inadimplência. Os pagamentos recorrentes podem ser feitos via cartão – sem ocupar o limite de crédito -, além de diversas outras modalidades, até mesmo via Pix.
Portanto, a característica fundamental de um sistema de pagamentos recorrentes é a automatização do processo de recebimento, de forma que você e o cliente só precisem inserir informações de pagamento no ato da venda e, depois, o sistema siga fazendo as cobranças de forma automática, sem a necessidade de novas interferências, na periodicidade e através do meio de pagamento que foi escolhido.
Mas, além disso, você deve atentar para outros tipos de funcionalidades que podem facilitar ainda mais as cobranças recorrentes na sua instituição, como: diversidade de meios de pagamento oferecida, ferramentas de automatização de cobranças, clareza do dashboard de acompanhamento da sua operação, entre outras.
Ter as características que pontuei em mente pode ajudar na sua busca pelo melhor sistema de pagamentos para a sua escola ou instituição de ensino, mas a parte fundamental desse processo é conhecer as especificidades do seu negócio e mapear as necessidades relacionadas ao processo de pagamentos. Assim, você vai entender melhor o que já tem, o que precisa e o que pode melhorar para buscar esses elementos nas soluções disponíveis.
Faça suas pesquisas com sabedoria e excelentes negócios!
Leia também: Antecipação de recebíveis é excelente recurso para liquidez imediata
O post Como escolher o melhor sistema de pagamentos para a sua escola apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.
Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Como escolher o melhor sistema de pagamentos para a sua escola. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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