Vender um produto online nunca foi tão fácil, e isso tem despertado o interesse de pequenos empresários que podem começar a sua loja virtual com um custo de operação bem menor comparado à uma loja física.
No começo, é normal ter dúvidas: “Por onde começar?, “O que devo aprender?”, “Preciso saber programação para criar um e-commerce?”. Já adianto que você não precisa conhecer programação para criar uma loja virtual, existem soluções pensadas justamente para quem está começando e vamos falar sobre isso neste artigo.
O mercado digital está crescendo em velocidade recorde ano após ano, e muitos comerciantes estão pegando uma carona nessa onda e migrando para as vendas online, principalmente pela facilidade que a internet oferece – com poucos recursos, é possível anunciar um produto para milhões de pessoas. Fascinante, né?
Quero ter a minha própria loja virtual, mas não sei programar
Quem está começando no mercado digital já deve ter imaginado que para criar um site ou um e-commerce, é preciso saber programação web. Afinal, são as linhas de código que criam tudo o que estamos vendo e interagindo na internet – envio de dados, logins, senhas, transações de pagamento, controle de estoque… e isso parece tão complexo.
Pensando justamente nos pequenos empresários que estão iniciando no mercado digital, surgiram as plataformas de e-commerce, oferecendo toda a estrutura e ambiente online prontos para o empreendedor criar um e-commerce com poucos cliques. Dessa forma, vender na internet ficou acessível para qualquer pessoa, inclusive para quem não conhece a programação.
O que é uma plataforma de e-commerce?
As plataformas de e-commerce são empresas de tecnologia que desenvolvem soluções para facilitar a vida de quem vende online. Basicamente, o usuário acessa o site da plataforma, escolhe um plano, faz um cadastro e prontinho! O e-commerce já está disponível para o usuário personalizar com a logo da sua marca, mudar as cores, colocar banners, cadastrar produtos, configurar um domínio “www.nomedaloja.com.br” e tudo mais que uma loja virtual pode oferecer.
Fazendo uma comparação bem simples, acredito que quem está lendo este artigo já teve algum contato com redes sociais. O Facebook, por exemplo, é uma empresa de tecnologia, onde o usuário se cadastra, cria um perfil e tem sua página. Ele é feito por programadores, mas o usuário não precisa saber programação para usar. A plataforma de e-commerce segue essa mesma lógica. Com um simples cadastro, o empreendedor abre o seu e-commerce.
Existe um custo para manter a loja virtual, e geralmente as plataformas disponibilizam planos com mensalidades que variam de valores acessíveis e com recursos básicos até o custo mais alto e com recursos completos. Também é possível cadastrar produtos com variações de cores e tamanhos diferentes, que o cliente pode selecionar no momento da compra – por exemplo: camiseta, cor vermelha, tamanho M. Legal, né?
Exemplos de plataforma de e-commerce
Hoje, existem muitas plataformas disponíveis no mercado, com opção de planos e preços para atender a pequenos empresários. Vamos citar algumas das mais populares.
Loja Integrada
A Loja Integrada é uma das primeiras plataformas a entrar em operação no Brasil, sendo responsável por hospedar boa parte do e-commerce brasileiro. Ela dispõe de cinco planos com mensalidades bem acessíveis, incluindo o plano grátis. Além disso, promete atender a pequenos e médios lojistas com uma interface simples e intuitiva.
Nuvemshop
A mensagem da Nuvemshop diz que a plataforma é para lojas de todos os tamanhos, sendo ideal para pequenas empresas com perspectivas de crescimento no mercado digital. Atualmente, a plataforma oferece três planos com mensalidades diferentes e disponibiliza 30 dias de teste grátis em todos eles.
well.commerce
A well.commerce é uma solução que promete simplificar a vida dos lojistas de primeira viagem no mercado digital, oferecendo três planos com teste grátis e personalização do layout. A plataforma ainda oferece recursos de integração com o Mercado Livre para vender ao mesmo tempo no site e no marketplace.
Iluria
É uma das plataformas com menor custo-benefício e consequentemente com menos recursos, mas sua forma simplificada de criar e gerenciar um e-commerce pode ser uma boa opção para quem não possui conhecimento de vendas online e quer começar aos poucos.
Considerações importantes para um e-commerce funcional
Agora que você, amigo leitor, conhece um pouco mais sobre plataformas de e-commerce, vale a pena fazer uma pesquisa e entender a que está mais compatível com o perfil da sua empresa.
Para que toda loja virtual funcione bem e tenha possibilidade de crescimento, leve em consideração os seguintes tópicos:
- Personalização do layout (logo, cores, vitrine…);
- Layout responsivo para celulares e tablets;
- Integração com os principais serviços do Google (Google Analytics, Google Ads e Google Search Console);
- Meios de pagamento (boleto, cartão, Pix, cupom de desconto);
- Configurações de frete;
- Integração com um ERP;
- Integração com marketplaces (Mercado Livre, Shopee, Americanas…);
- SEO;
- Suporte e atendimento.
Agora, vamos entender dois tópicos importantes: como processar pagamento de pedidos e oferecer frete no e-commerce.
Gateway de pagamento
Quando o cliente acessa a loja e compra um produto, é preciso fazer a transação de dados e reconhecer o pagamento do pedido. Para isso, a loja virtual precisa ter integração com os gateways de pagamento, como PagSeguro, PayPal, Mercado Pago, entre outros.
São esses agentes externos que vão processar o pagamento do boleto, cartão de crédito ou Pix e retornar a informação para a loja com o status de pago, pagamento recusado ou cancelado. Tudo isso sem o cliente precisar sair do ambiente do e-commerce.
Para usar o gateway de pagamento, não existe mensalidade e com um simples cadastro e poucos cliques é possível configurar e deixar a loja pronta para vender. Entretanto, uma taxa é cobrada no valor de cada pedido pago. O valor das taxas costuma ficar disponível para consulta no site do gateway, cabendo ao lojista pesquisar e escolher o melhor custo-benefício.
Gateway de frete e entrega
O frete tem impacto direto na decisão de compra do usuário, as formas de entrega e o valor cobrado são fatores importantes. PAC, SEDEX, transportadora, motoboy, frete grátis… dispor de boas opções logísticas é fundamental atualmente.
Para o lojista oferecer um frete com valores bem atrativos para os seus clientes, é preciso ter um grande volume de pedidos para obter descontos junto aos Correios e às transportadoras. No início, os pequenos e-commerces tendem a começar com poucas vendas. Dessa forma, como é possível oferecer um frete mais barato e vendendo pouco? É aí que entram os gateways de frete.
A Frenet e o Melhor Envio são exemplos de gateways de frete, onde basicamente elas agrupam pequenos e médios comerciantes que juntos geram um grande volume de pedidos. O intermediador pega essa demanda e negocia o frete dos Correios e das transportadoras por um preço mais barato e por fim revende para os lojistas. Assim, as pequenas lojas podem oferecer frete com custo mais barato para o consumidor.
Da mesma forma como os gateways de pagamento, tudo que se precisa fazer é se cadastrar no site desses intermediadores de frete e integrá-los com a loja virtual. A configuração é simples e com alguns cliques está tudo funcionando dentro do ambiente da loja.
O e-commerce é feito de pessoas para pessoas
Bom, agora que explicamos o funcionamento básico de uma loja online e os recursos iniciais para que ela funcione corretamente e com perspectivas de crescimento, ficou claro que não precisa saber programação para criar um e-commerce. As plataformas surgiram para possibilitar e facilitar a entrada dos pequenos lojistas no mercado digital.
Mesmo que hoje a maioria dos serviços sejam automatizados, o bom funcionamento de um empreendimento online depende de pessoas, uma equipe ágil para cadastrar os produtos, atender e responder as dúvidas do cliente, editar fotos e banners, embalar os pedidos e cuidar das estratégias de marketing. Com isso, considere também ter um programador na equipe.
Com o tempo, eventuais mudanças podem ser necessárias para personalizar a loja com funcionalidades extras e enriquecer a experiência do usuário gerando mais conversão. Um bom programador saberá identificar como implementar todas as mudanças necessárias que forem surgindo para facilitar a vida do vendedor e do comprador.
Leia também: Plataforma Magento: tudo que você precisa saber
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Preciso saber programação para criar um e-commerce?. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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